Mais dos mesmos

É inevitável - não sabem jogar mal. O Nápoles venceu o Eintracht Frankfurt, com dose dos mesmos de sempre: Khvicha Kvaratskhelia e Victor Osimhen. Di Lorenzo também entrou nas contas dos golos da eliminatória.

O Eintracht Frankfurt entrou com um bloco bastante compacto, na primeira parte, durante os momentos defensivos, e tentou sempre jogar no erro dos azzurris. O problema? Eram muito poucos os erros cometidos pela equipa italiana.

Kvaratskhelia ainda falhou uma grande penalidade, numa noite em que Kevin Trapp - apesar dos dois golos sofridos - esteve como uma autêntica muralha.

Hirving Lozano também deu muitas dores de cabeça às águias alemãs e foi um dos que assistiu para golo - como pode ler no acompanhamento ao minuto elaborado pelo zerozero a este bom duelo. 

Erros com erros dá mais

O Eintracht Frankfurt quis tanto manter-se focado nas tarefas defensivas que, de repente, pareceu deixar de saber atacar. Cada passe acabava em erro e o Napoli só os aproveitava para criar ocasiões.

Se a vida dos alemães já se mostrava um pesadelo, ainda pior se tornou quando um dos melhores jogadores da equipa viu cartão vermelho direto, prontamento mostrado pelo árbitro Artur Soares Dias. Kolo Muani, que não conseguiu «molhar a sopa» neste encontro, acabou expulso depois de uma falta sobre Anguissa. Tudo estava a entrar em descalabro para a equipa da casa. 

O Napoli aproveitou, jogou e fez joga perante um Eintracht Frankfurt amorfo e sem capacidade para mais - afinal, o primeiro remate enquadrado dos alemães só apareceu nos minutos finais do duelo e já estavam a perder com dois golos de desvantagem (achavam mesmo que Victor Osimhen não iria deixar a sua marca?).

Jogou-se futebol... e um bom futebol a nível tático. O Napoli adorou explorar a profundidade pelos flancos frente à equipa de Oliver Glasner. Com extremos rápidos e laterais que «ajudaram à festa», os defesas adversários tiveram uma noite complicada - que o diga Aurélio Buta que teve Khvicha Kvaratskhelia pela frente a noite toda. 

O pleno domínio azzurri facilitou a tarefa para a segunda mão, que irá ter como palco o Stadio Diego Armando Maradona. Uma média de 70% de posse de bola da equipa de Spalletti diz muito daquilo que se passou.