Os principais destaques da vitória do Porto frente ao Vizela, por duas bolas a zero.
No meio de tanta desinspiração, Pepê foi o elo que se mostrou mais perto do seu nível, a par de João Mário. Regressou aos golos (dois meses depois) e decidiu um jogo em que o nó parecia não desatar. Destacou-se na transição defensiva, um momento que a equipa do Porto teve de passar por inúmeras vezes.
O bom momento de forma teima em não terminar. Com o seu fiel parceiro Luigi Pepê, criou uma parceria à direita que foi o melhor que se viu no Dragão, num jogo pouco proeminente dos azuis e brancos. O cruzamento atrasado já é quase um signature move do lateral, como demonstrou na assistência para o segundo golo. Ultimamente é raro o jogo em que não se candidata a ser o MVP.
Os dragões voltaram a não sofrer golos, subindo para cinco o número de cleansheets consecutivas. Marcano é uma das peças fulcrais desta resistência. Controlou todos os lances em que foi importunado, com a elegância que o carateriza. Ultrapassado o cálvario das lesões, o espanhol confirma que no Porto não é só o vinho que é melhor quanto mais velho.
Até ao minuto 40, o FC Porto estava quase sempre preso numa armadilha para dragões, mas um erro de Igor Julião deu um pouco de tranquilidade à equipa da casa. Perdeu a bola para Evanilson e Pepê abriu o marcador. Não fez um jogo péssimo, mas está ligado ao fim da resistência vizelense.
2-0 | ||
Pepê 42' Mehdi Taremi 86' |