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Foi um dos mais falados por estar na convocatória do Brasil para o Mundial 2022. Com uma carreira recheada de títulos, Dani Alves é um dos mais velhos em prova e não escondeu que não está «no melhor momento».
«É normal que as pessoas contestem pela idade, por não estar no meu melhor momento, mas representar a seleção não é apenas estar no melhor momento no clube. É estar no melhor momento dentro da seleção e é isso que procurei fazer desde 2003, quando cá cheguei pela primeira vez», atirou o lateral brasileiro, que não foi opção no segundo jogo apesar da ausência de Danilo.
«A minha missão na seleção é dar o meu melhor em prol da seleção. Temos 26 jogadores com a mesma capacidade de executar, mas temos um plano para cada momento e eu tenho de o seguir. Penso que nos dois jogos em que não estive a equipa precisava, na minha posição, de melhor defesa. Eu sou bom no ataque. Esse é o plano», explicou, deixando a grande tirada da conferência para logo depois.
«Tenho de saber como joga a equipa e o que isso vai exigir do meu serviço. Estou ao serviço da seleção. Se for para tocar pandeiro, vou ser o melhor pandeirista que existe», brincou.
Ao seu lado na antevisão ao jogo com os Camarões estava Tite, selecionador que foi muito contestado pela chamada do veterano lateral. Escolha que acabou por justificar.
«Temos jogadores com características diferentes. Quando ele fala de ataque, eu vejo como construção. Ele é um jogador com virtudes técnicas impressionantes. Por isso ele tem esta longevidade em alto nível. A exigência para ele não é a velocidade, ele é um jogador técnico na sua essência», explicou.
1-0 | ||
Vincent Aboubakar 90' |