Alma e coração: Dortmund empata Klassiker no último suspiro

Melhor é quase impossível. O Klassiker alemão entre Borussia Dortmund e Bayern de Munique teve todos os condimentos dignos de um jogo destes. Os bávaros estiveram a vencer por 0-2, mas a equipa de Edin Terzic mostoru alma e coração para, no último remate (cabeceamento, na verdade) chegar ao 2-2. 

Gigante das balizas

Intenso, disputado, frenético e... detalhes superiores. Manuel Neuer. O «monstro» da baliza bávara não dá sinais de perder atributos com o avançar da idade e foi de mais uma exibição suprema que nasceu o a superioridade no marcador por parte do Bayern.

É certo que os golos saíram do pé direito de Goretzka e do esquerdo de Sané, mas antes e depois desses momentos, o guarda-redes internacional alemão foi decisivo. Primeiro, aos 30 e 34 minutos; no primeiro momento negou o golo ao português Raphäel Guerreiro, no segundo foi a remate de Malen. 

Pelo meio, a vantagem do Bayern de Munique, aos 33 minutos. Jamal Musiala (que momento de forma absurdo!) «dançou» perante Niklas Süle antes de convidar Goretzka ao remate; o tiro do médio alemão foi rasteiro e colocado, sem ponta de hipótese para Alexander Mayer. 

Neuer e nova «bicada»

Um «mosaico» de jogo que teria réplica na segunda parte. O Borussia Dortmund entrou com vontade e Marius Wolf, acabado de ser substituído, disparou de longe; a bola, incerta na trajetória, levava carimbo de golo... não fosse Neuer, que vom um voo e um reflexo difícil de descrever desviou a bola para canto.

E com o seguro de vida na baliza, lá à frente tudo se torna mais simples. Não marcou Wolf, marcou Leroy Sané (53'). Na origem está novamente Musiala, depois o remate de meia distância do esquerdino que Mayer só conseguiu desviar sem sucesso. Com mais de meia hora para descontar ao cronómetro, o Bayern parecia instalar-se na «cadeirinha» do Klassiker.

No entanto, é futebol. O quarto de hora final voltou a trazer emoção ao «vulcão» de Dortmund, porque o «menino» Moukouko, depois de combinar com Modeste, teve a capacidade para transpor o «muro» Neuer.

Seguiu-se o ataque final da equipa de Edin Terzic, que ao minuto 83 voltou a desesperar às mãos de... Neuer, que tirou em cima da linha um falhanço incrível de Modeste. O mesmo Modeste, que aos 94 minutos se redimiu desse momento; bola bombeada para a área e cabeça certeira para bater novamente Neuer. Loucura, êxtase e pontos divididos.