A seleção nacional feminina continua a preparação para o jogo com a Bélgica, no primeiro play-off de acesso ao Mundial 2023, e Ana Borges foi a porta-voz do grupo.
Aos canais da FPF, a mais internacional de sempre por Portugal, atualmente com 149 jogos, mostrou-se cautelosa com a Bélgica, mas consciente de que é possível a vitória cair para o lado português.
«Sabemos da responsabilidade que temos neste encontro mas também conhecemos bem o potencial da Bélgica. Estamos no início dos campeonatos nacionais, mas claro que se fizermos o que nos é pedido e estivermos ao nosso nível, temos todas as condições para poder ser felizes», começou por dizer, recusando a ideia de que este será o jogo mais importante da sua carreira internacional.
«Todos os jogos são importantes, desde a minha primeira internacionalização até esta, que será a 150, se for uitilizada durante o jogo. Estar na fase final de um Campeonato do Mundo seria se calhar o finalizar de uma carreira no mais alto patamar. É aquilo que neste momento nos falta e é onde queremos estar», acrescentou.
Por fim, Ana Borges não escondeu que uma presença no Mundial seria não só uma enorme alegria, mas também uma questão de mérito.
«Todas as que aqui estamos já temos a experiência de termos participado na fase final de um Europeu, e agora falta-nos um Mundial. Portugal está a crescer, temos uma excelente equipa e um potencial enorme. Estar num Mundial seria colocar Portugal onde merece», finalizou.
Recorde-se que Portugal defronta a Bélgica esta quinta-feira, em Vizela. Caso vença, a equipa das Quinas tem ainda mais um play-off agendado com a Islândia, cinco dias depois, em Paços de Ferreira.