O Benfica, campeão nacional em título, arranca, esta terça-feira, oficialmente a sua participação histórica - a primeira de uma equipa portuguesa - na Liga dos Campeões da FIBA e os encarnados têm pela frente uma difícil missão, frente ao VEF Riga, da Letónia. Contudo, há crença na vitória.
A turma portuguesa conseguiu uma inédita qualificação para a fase regular da Liga dos Campeões da FIBA ao ultrapassar uma difícil fase de qualificação, onde deixou pelo caminho os Golden Eagle Ylli (67-92), o Keravnos BC (65-73) e os alemães do Brose Bamberg (73-87).
Foram três jogos frente a três adversários de calibre europeu e com experiência nestas andanças, onde a turma de Noberto Alves demonstrou que tem qualidade e que evoluiu para estar apta a bater-se com este tipo de equipas. Afinal, deixaram pela frente dois campeões dos seus países, Kosovo e Chipre, e um histórico do basquetebol alemão.
Agora, tem pela frente o campeão do campeonato que une as equipas da Letónia e Estónia, e que foi finalista da prova em 2019 e 2021, sendo uma formação já também ela com andança neste tipo de provas. Além disso, a turma letã conta nas suas fileiras com jogadores de seleção da Letónia e com norte-americanos já batidos, incluindo um base, Daniel Hamilton, com experiência de NBA.
Aconteça o que acontecer, este será um jogo histórico para o Benfica e para o basquetebol português, mas não há melhor forma de começar do que com uma vitória e os encarnados vão em busca disso mesmo, embora sabendo que vão encontrar um ambiente como poucas vezes viveram.
Confronto difícil: «Eles têm uma equipa muito boa e temos de estar preparados para enfrentar um ambiente complicado, com quase 13 mil adeptos a puxar pelo VEF Riga.»
Chave do sucesso: «A ideia coletiva é fundamental. Não somos superiores posição por posição, mas, se jogarmos coletivamente a atacar e a defender, teremos as nossas chances de ganhar.»
Não há favoritos: «A vida ensina-nos a todos que, se acreditarmos, com ambição, é possível ir lá e ganhar. Se fosse fácil, não estaríamos nesta Liga.»
Crença na vitória: «Se acreditarmos que cada jogo é para ganhar, as possibilidades de apuramento são boas. Há que ser positivos e não pensar que a tarefa está acabada com o apuramento para a Champions. Vamos jogar com potências de nações em que o basquetebol tem importância tremenda, e espero que os jogadores estejam focados e com grande espírito de sacrifício, porque vamos ter de transpirar mais do que eles