Julian Weigl, médio emprestado pelo Benfica ao Borussia Mönchengladbach, explicou, em entrevista à Sky Sports, as razões que motivaram a saída do seio encarnado, apontando o campeonato português como um campeonato sem visibilidade para poder sobressair.
«Mesmo em jogos grandes, como contra o FC Porto ou Sporting, muitas vezes os meus amigos na Alemanha nem sequer notavam. O público ou a imprensa não falavam. Eu queria regressar para uma liga de topo na Europa e sei o caminho que fiz na Bundesliga, onde sempre me senti muito confortável», começou por dizer.
Agora, na Alemanha, o ex-Benfica referiu que sente que ainda vai a tempo de entrar nas escolhas de Hansi Flick para o Mundial, anotando que, jogando na liga alemã, terá sempre pelo menos um observador atento ao seu desempenho.
«Sei que quase não joguei no Benfica e só joguei dois jogos ainda na Bundesliga, que foram bastante bons, e existem outros jogadores que fizeram todos os jogos, mas quando se joga contra o Bayern, Dortmund ou Leipzig há sempre alguém da seleção a observar, ou seja, estamos mais em foco aqui», acrescentou.
Sobre as declarações do diretor desportivo, Roland Virkus, e sobre a possibilidade de ficar no Borussia em definitivo, o médio alemão deixou o futuro em aberto, apesar de afirmar que ficar em Borussia seria algo que se imaginava a fazer.
«Consigo imaginar-me a ficar aqui, caso contrário não tinha dado este passo. Ainda assim, temos de ver o que vai acontecer nas próximas semanas e meses. Ainda não perguntei ao Roland Virkus quanto podem pagar por mim. Não é o meu trabalho, só quero dar o meu melhor e no final do ano vamos ver a vontade de ambos os lados. Mas é preciso também contar com o Benfica, que é parte interessada. Mas ainda falta muito tempo e estou focado no presente», concluiu.
O médio alemão, esta temporada, contabiliza três jogos com a camisola do Mönchengladbach, tendo começado a mesma ao serviço das águias.