Depois de «má sorte» no Mundial e no Euro, Edu teve o seu momento na Seleção. O guardião português que joga em Espanha foi o escolhido por Jorge Braz para os penáltis contra a Espanha na final da Finalíssima e defendeu dois remates, valendo o título a Portugal.
Na chegada ao nosso país, na manhã desta terça-feira, o guardião do Valdepeñas agradeceu a confiança ao selecionador português e lembrou os maus momentos que a Covid-19 lhe trouxe antes de Mundial e Europeu.
O momento: «Tive má sorte nestas duas últimas competições, mas é a vida, temos de olhar para a frente. Tenho a sorte de ainda ser jovem e ainda há muitas competições que vou estar cá a representar a minha seleção. Só eu é que sei aquilo que passei em minha casa a ver o Mundial e o Euro. Estou muito feliz por ter ajudado a nossa seleção»
Penáltis: «Eu sabia que o André Sousa ia jogar o jogo e que os penáltis eram para mim. Por isso, no momento em que chegámos ao prolongamento, e sabemos que no futsal é complicado passar-se alguma coisa no prolongamento, comecei a preparar-me mentalmente para os penáltis. Foi um 50/50. Alguns conhecia, outros foi o que o momento me disse. Há jogadores que jogaram comigo muitos anos, outros que já me bateram penáltis na liga espanhola»
Respeito por Espanha: «Sempre disse que tenho muito respeito pelo futsal espanhol, vivi metade da minha vida em Espanha, fiz a minha carreira toda em Espanha, por isso vou ter sempre aquele respeito e admiração pelo futsal espanhol. Mas sou português e ganhar a Espanha é sempre um objetivo»