Carmo? Horta? «Há muitas formas de se fazer abordagens...»

António Salvador, presidente do SC Braga, falou aos jornalistas esta sexta-feira e revelou-se intransigente no que toca às exigências para a venda dos principais ativos do clube. Ricardo Horta e David Carmo têm sido alvos de interesse, mas apenas sairão por um valor considerado «justo».

«Fala-se tanto que até já estou cansado... Na segunda-feira o Ricardo Horta vai apresentar-se ao trabalho, tal como o David Carmo. É o nosso capitão e um jogador muito importante para o clube. Vai apresentar-se ao serviço para começar a preparar uma época que esperamos que sejam de grandes conquistas, tanto pessoais como coletivas. Aliás, ele já teve conquistas pessoais, porque entrou na história do clube ao tornar-se o maior goleador. É um exemplo de profissional e estamos ansiosos que comece», disse, numa conferência em que apresentado o novo patrocinador principal das camisolas do clube.

«São só dois dos melhores jogadores portugueses, de seleção, dois dos melhores jogadores do nosso campeonato e, como tal, quem os quiser, terá de pagar o justo valor», atirou.

Ainda dentro do mesmo tema, o dirigente bracarense deixou críticas duras aos métodos de outros clubes no mercado de transferências, sem especificar as organizações em questão:

Horta e Carmo são dois dos principais ativos do clube ©Vítor Parente / Kapta+

Plantel fechado e objetivos definidos

Na mesma conferência de imprensa, o dirigente do SC Braga garantiu que, se não sair ninguém, também nenhum jogador entrará depois das chegadas de de Costinha (Académica), Sikou Niakaté (Guingamp) e de Victor Gómez (Espanyol).

«O Braga não vai fugir às regras traçadas. Sabemos até onde podemos ir; a aposta na formação é para continuar. O plantel está praticamente fechado, isto é, desde que não saia ninguém. Se não sair, também ninguém entrará, caso contrário teremos que contratar. Mas, neste momento, o plantel está praticamente encerrado», disse, antes de falar dos objetivos do clube:

«O Braga luta sempre para vencer, independentemente do campo em que jogar. Não temos os mesmos recursos de outros clubes, mas com menos conseguimos desafiar os que têm mais. É esse o caminho, chegar o mais longe possível.»