Os 10 casos por resolver do FC Porto neste mercado de transferências

Começando pelos excedentários, que, pelo menos aparentemente, não contam para Sérgio Conceição, surgem quatro nomes. Fernando Andrade é um deles e diferente dos restantes, uma vez que chegou a fazer parte do plantel da última época, tendo mesmo marcado um golo na última jornada. Ainda assim, a verdade é que única razão que o levou a regressar foi a recuperação de uma lesão grave e está a entrar no último ano de contrato, pelo que não deve continuar.

Um dos casos mais mediáticos, pelo avultado investimento realizado pelos dragões, é Shoya Nakajima. Com contrato até 2024, o japonês agradou aos responsáveis do Portimonense, que esperam conseguir novo empréstimo, mas o negócio não será fácil, até porque o Al-Duhail, do Catar, detém 50% do passe do jogador.

Restam dois casos, diferentes dos restantes e entre si. Mamadou Loum (contrato até 2024) regressa ao dragão depois de um empréstimo ao Alavés e referiu recentemente que vai lutar por um lugar no plantel, mas o mais provável é que continue em Espanha. Por fim, há Carraça (contrato até 2024), que praticamente nunca contou para Conceição e deve voltar a ser cedido na próxima temporada.

Numa situação bem diferente dos nomes anteriores estão Sérgio Oliveira, Iván Marcano, Bruno Costa e Tomás Esteves. Destes, Tomás Esteves é o único que nunca pareceu contar para Sérgio Conceição, mas a verdade é que tem apenas 20 anos, pelo que não pode ser colocado na mesma situação do que os restantes. Ainda assim, apesar da idade o do potencial, não é de esperar que passe a contar, sendo expectável um novo empréstimo.

De todos, Sérgio Oliveira (contrato até 2025) é claramente o nome principal. O médio, que chegou a ser peça fundamental e até capitão da equipa portista, passou a segunda metade da última época cedido à Roma depois de ter perdido importância para Conceição. A dúvida é se a situação continua igual ou se, após a saída de Vitinha, Sérgio Oliveira vai ganhar uma segunda vida no Dragão. Seja como for, o FC Porto tem aqui uma decisão a tomar e um caso para resolver.

Por fim, há um defesa e um médio. Iván Marcano já foi indiscutível no FC Porto, mas as lesões afastaram-no desse estatuto, sendo que já tem 35 anos e vai entrar no último ano de contrato. O empresário garantiu que o defesa quer ficar, mas a continuidade está longe de estar assegurada. Há ainda Bruno Costa (contrato até 2024), que foi útil e até chegou a fazer de lateral na última época, mas ao mesmo tempo está longe de ser difícil de substituir. A imprensa nacional já apontou interessados de Espanha e Itália, sendo que o desejo do jogador em jogar mais também pode pesar. Em qualquer um destes casos, a decisão está nas mãos dos dragões.

Os dragões são a equipa com menos jovens emprestados de regresso ao clube. São apenas dois. Diogo Leite (contrato até 2024) é o nome com maior estatuto, até porque já tem 23 anos e chegou a ser aposta no passado. Ainda assim, a verdade é que o empréstimo ao Braga não correu da melhor forma e parece continuar a não contar para Conceição. O mais provável é que deixe o Dragão, ainda que os últimos rumores indiquem que não há, para já, interessados.

O último nome da lista é o de Romário Baró. O criativo de 22 anos chegou a ser aposta a espaços com Conceição, mas não se conseguiu impor na última época e também não aproveitou da melhor forma o empréstimo ao Estoril. O mais provável é que seja de novo emprestado, de forma a continuar a sua evolução.