Neste domingo, o único treinador português com motivos para sorrir é Vítor Pereira. O técnico viu o seu Corinthians empatar no dia anterior, o que poderia ter significado uma maior distância para o Palmeiras, só que a equipa de Abel Ferreira, que voltou ao banco após testar positivo à covid-19, não fez melhor e saiu do terreno do Avaí com um empate a duas bolas. Para Luís Castro, a noite foi ainda mais complicada.
O Botafogo foi completamente dominado em casa e, com algumas baixas importantes, viu-se obrigado a recuar linhas para tentar adiar ao máximo o golo do Fluminense, que foi sempre a equipa superior.
Com muito mais bola, a equipa tricolor chegou ao intervalo sem golos, muito por mérito defensivo da equipa de Luís Castro, mas o caudal ofensivo do Fluminense acabou por resultar na reta final da segunda parte, quando o central Manoel foi à área contrária e enganou Gatito para o golo da vitória.
Já no terreno do Avaí, o Palmeiras foi obrigado a correr atrás do prejuízo, isto depois de ir para o intervalo a perder, depois de uma grande penalidade convertida por Bissoli quando já estavam decorridos oito minutos de compensação.
O Palmeiras respondeu na mesma moeda logo no arranque da segunda parte, por intermédio de Scarpa e Abel foi à procura da reviravolta, que aconteceu cerca de vinte minutos depois, precisamente por Rony, que tinha acabado de entrar. Só que, de livre direto, Jean Pyerre também saiu do banco para colocar a bola no ângulo da baliza do Palmeiras e fazer o golo do empate, que durou até final - Vladimir fez uma grande defesa já nos descontos e evitou a derrota do Avaí.
Com este resultado, o Palmeiras fica com 29 pontos e mantém os três de diferença para o Corinthians, mas viu Athletico Paranaense, Internacional e Mineiro aproximarem-se do topo. Já o Botafogo mantém-se a meio da tabela, com 18 pontos, os mesmos que Flamengo, Avaí, São Paulo (tem um jogo a menos) e Bragantino.