Sem clube desde que deixou o Marselha na época 2022/21, André Villas-Boas comentou a transferência de Darwin, a continuidade de Sérgio Conceição no FC Porto e revelou que recusou um convite para treinar uma seleção que vai estar presente no Mundial 2022.
«Claro que concordo [com a continuidade de Sérgio Conceição], estou bastante agradado e aliviado que assim seja. O Sérgio é um grande vencedor e o obreiro destes títulos, juntamente com a estrutura e os jogadores. Tem uma visão vincada e um estilo próprio e que alimenta o portismo que há nele e que tem presente, o que o torna um líder único e de referência para o FC Porto. Dentro desse estilo tem conseguido muito sucesso e é o que transmite aos jogadores de forma apaixonada», referiu, recusando falar sobre a intenção de suceder a Pinto da Costa, em declarações à SportTV, que promovia uma ação solidária com o piloto Miguel Oliveira, em Almada.
O técnico de 44 anos revelou também que recebeu uma oferta de uma seleção que vai marcar presença no Mundial, mas que por agora se prefere concentrar na sua família: «Este tempo de paragem tem servido de preparação para outros projetos, de pensamento e de união familiar. Recentemente fui abordado para treinar uma seleção do Mundial, mas decidi ficar por aqui e continuar focado na profissão e na família.»
Questionado sobre a saída de Darwin do Benfica, André Villas-boas não se mostrou surpreendido: «O poder de compra dos clubes ingleses é cada vez maior e conseguem fazer este tipo de compras e roubar os melhores talentos em Portugal. As finanças dos clubes portugueses também assim o obrigam. Mas o domínio dos clubes ingleses não é só sobre os clubes portugueses. O maior problema será quando os clubes ingleses anteciparem as compras dos portugueses, principalmente na Argentina ou no Brasil. Portanto, não é nada de surpreendente, desde o Luis Díaz ao Darwin, que são os mais recentes, mas também Bernardo Silva, Rúben Dias, Jota e por aí fora.»