A France Football, publicação responsável pelo prémio Ballon d'Or, anunciou a mudança da data da entrega do prémio para 17 de outubro, deixando de ser no início de cada ano civil.
A principal novidade prende-se com a mudança da data e com isso, igualmente, o período de avaliação. Por exemplo, o Campeonato do Mundo do Catar, que vai ser disputado entre novembro e dezembro, não vai poder entrar na lista dos eventos a serem avaliados. No lado oposto está o Campeonato da Europa Feminino. A lista dos nomeados vai ser elaborada pelos jornalistas da France Football e do L'Equipe, juntamente com Didier Drogba, embaixador do prémio e dos jornalistas que 'acertaram' nos cinco mais votados da última edição: o vietnamita, Truong Anh Ngoc e checa Karolina Hlavackova.
Outra das novidades é o número de jornalistas que vai votar. Passam a ser 100, na votação masculina, em vez dos 170 que votaram até à última edição, em representação dos países melhores classificados no ranking da FIFA. Na votação feminina só vão votar 50 jornalistas especializados.
Os critérios de escolha também modificam: maior destaque ao rendimento individual e de carácter decisivo, do que ao rendimento coletivo; o historial dos jogadores deixa de ser considerado importante.
A France Football entrega quatro prémios anuais, Lionel Messi e Alexia Putellas venceram os prémios principais, para melhor jogador e melhor jogadora, Pedri venceu o Prémio Kopa, que distingue o melhor jogador jovem até aos 21 anos, enquanto que Gigi Donnarumma arrecadou o prémio Yashin. A cerimónia da 66º edição do Ballon d'Or vai decorrer no Théâtre du Châtelet, em Paris.