Era O dia para Rio Ave e Chaves. O dia de todas as decisões. O dia que poderia carimbar a subida de divisão (e o título de campeão). No fim, o Rio Ave sorriu de orelha a orelha. Um ano depois, a formação vilacondense volta ao convívio dos grandes com a conquista da terceira II Liga da sua história. Um 3-0 inquestionável da melhor equipa em campo.
Filas enormíssimas de espera e estádio a abarrotar para ver a festa do futebol. Rio Ave contra Chaves, dois claros candidatos à subida jogavam o tudo por tudo no fecho da época.
Logo no primeiro minuto, Joca levou uma bola ao poste e, na recarga, Aziz não perdoou, provocando uma explosão de alegria no relvado e nas bancadas dos Arcos, todas elas pintadas de verde e branco.
O resultado que se foi construindo em Matosinhos não abonava a favor do Chaves e os transmontanos não conseguiram, até ao intervalo, ultrapassar a muralha visitada, que ofereceu o corpo ao manifesto mais do que uma vez.
Embora a vontade estivesse lá, os únicos lances mais perigosos pertenceram ao Rio Ave sem que o marcador voltasse a mexer.
O Chaves sabia que tinha de reagir para inverter a situação. De facto, os trasmontanos entraram com vontade e com iniciativa, mas voltaram a sentir dificuldade para criar lances flagrantes.
Num deles, Patrick atirou à barra, de cabeça, e fez tremer a baliza de Jhonatan e as aspirações dos anfitriões, até porque a vantagem era curta.
Os minutos foram passando e o Chaves dava poucos sinais de vida, sendo que a expulsão de Luís Rocha - perdeu a cabeça nos protestos -foi um golpe duríssimo nas aspirações flavienses.
Desse lance nasceu um herói inesperado. Aderllan Santos, em dois livres cobrados por Amaral, bisou e colocou o Rio Ave novamente no principal escalão com o título de campeão.
3-0 | ||
Yakubu Aziz 1' Aderllan Santos 77' 80' |