* com Alexandre Sequeira Ribeiro
A relação entre leões e neerlandeses é antiga e conta com vários capítulos. Para os adeptos leoninos, uns deles trazem alegres memórias, enquanto outros foram para esquecer o mais depressa possível.
A história começou com Peter Houtman, avançado que chegou a Alvalade com rótulo de matador. Por Lisboa, esteve durante uma temporada e meia, onde fez 36 jogos e marcou oito golos.
Jogadores dos 🇳🇱Países Baixos no Sporting:
➡Houtman
➡Valckx
➡van Wolfswinkel
➡Schaars
➡Boulahrouz
➡Zeegelaar
➡Castaignos
➡Bas Dost
➡St. Juste
(Douglas Teixeira também tinha nacionalidade 🇳🇱, mas é nascido no Brasil) pic.twitter.com/Ony9OVu53M
— playmakerstats (@playmaker_PT) May 11, 2022
Estava dado o pontapé de saída na parceria Sporting - Países Baixos. Anos mais tarde, Stan Valckx manteve o legado. O defesa central - que tem cinco ligas neerlandesas no currículo - não ganhou nada enquanto por cá andou, mas foi peça-chave no xadrez de Sir Bobby Robson.
Após um longo período sem se falar neerlandês de verde e branco em Lisboa, chegou uma fornada de jogadores ao reino do leão. Ricky van Wolfswinkel e Stjin Schaars chegaram na mesma época (2011/12) e, um ano mais tarde, também Khalid Boulahrouz era leão; nunca o Sporting CP havia tido tanto neerlandês no plantel ao mesmo tempo. Entre estes três, só Boulahrouz não teve grande sucesso em Alvalade.
Alguns anos mais tarde, novo trio dos Países Baixos no Sporting. Estamos certos de que ainda se recorda bem de Marvin Zeegelaar, Luc Castaignos e Bas Dost. O último era o goleador de serviço, o primeiro cumpriu e Castaignos... desiludiu, para ser simpático.
De referir também que Douglas Teixeira tinha nacionalidade neerlandesa, no entanto, como nasceu no Brasil, não entra nesta lista.
Assim sendo, St. Juste é nono neerlandês a vestir a pele leonina. Resta saber se, no futuro, será relembrado com saudosismo como Bas Dost, ou com desprezo como Luc Castaignos.