Scolari apresentou uma equipa inicial com um meio campo reforçado, já que fez alinhar Pepe no centro da defesa fazendo subir no terreno Fernando Meira onde fez companhia a Miguel Veloso e Maniche. O Ataque ficou entregue aos criativos Quaresma e Ronaldo que apoiavam Nuno Gomes, o ponta-de-lança de serviço.
Portugal entrou melhor no jogo, dominando as operações e criando muitas dificuldades à zona defensiva dos finlandeses. No entanto as oportunidades de golo criadas foram sendo desperdiçadas e o nulo no marcador fez com que a selecção finlandesa acreditasse nas suas possibilidades e a partir dos 30 minutos de jogo o equilíbrio foi a nota dominante até ao intervalo. O resultado colocava Portugal no Europeu, mas um golo poderia deitar tudo a perder.
A segunda metade manteve a toada do final do primeiro tempo, já que a equipa portuguesa não conseguia colocar em campo as suas armas. Apenas em lances individuais de Ronaldo e Quaresma foi possível criar perigo junto da baliza adversária, enquanto que a Finlândia ia mantendo em sentido a defesa portuguesa através de ataques rápidos que criaram muitos calafrios aos espectadores presentes no estádio. Portugal mais uma vez desperdiçou as poucas oportunidades criadas durante o segundo tempo, e teve de sofrer com os lances de bola longa que a Finlândia utilizou perto do final da partida na tentativa de chegar à vitória. No entanto o resultado manteve-se até ao final do jogo, garantindo a presença de Portugal em mais uma grande competição internacional de selecções.
Esta é quinta presença consecutiva da selecção nacional numa grande competição internacional, depois do Euro 2000 (onde se quedou pelas meias-finais), do Mundial 2002 (onde foi eliminada na fase de grupos), do Euro 2004 (onde foi vice-campeã) e do Mundial 2006 (onde registou um 4º lugar).