Confusão no final da partida termina com denúncia de adjunto de Mourinho à polícia

Na passada quinta-feira, o Bodo/Glimt recebeu a Roma de José Mourinho, num jogo que terminou com a derrota (2-1) do treinador português. Já no final da partida, os ânimos aqueceram, o que resultou na denúncia de Nuno Santos, adjunto de Mourinho, à polícia.

De acordo com o Corriere dello Sport, jornal italiano, Nuno Santos, treinador de guarda-redes da Roma, esteve sempre muito ativo durante a partida e, no final, foi agredido verbalmente e fisicamente por Kjetil Knutsen, técnico da equipa norueguesa. Esta informação foi confirmada pela imprensa norueguesa. 

O médio da equipa romana, Lorenzo Pellegrini, corroborou a história. «Tive a oportunidade de assistir a um ato inqualificável, quando nas camisolas temos escrito ‘Fair Play Please’...O treinador do Bodo disse alguma coisa ao nosso treinador de guarda-redes e depois agrediu-o. Atos como este são um insulto à Roma, aos jogadores e à própria competição. É uma vergonha», assinalou o italiano.

Esta sexta-feira, o Bodo/Glimt, em comunicado oficial, desmentiu toda a informação avançada pela imprensa norueguesa e deu outra versão dos factos. Segundo o comunicado do clube norueguês, foi Nuno Santos quem agrediu o técnico do Bodo e não o contrário.

«Fui atacado no túnel. O Nuno Santos agarrou-me pelo pescoço e encostou-me contra uma parede e eu, naturalmente, defendi-me», disse Knutsen sobre o sucedido. O clube garantiu ainda que as imagens de videovigilância comprovam a sua versão.

Para além disso, Frode Thomassen, CEO do Bodo/Glimt, revelou que o português será denunciado à polícia norueguesa, referindo : «Não temos outra opção senão denunciar Nuno Santos à polícia devido às agressões ao nosso treinador. É um comportamento inaceitável.»