O Egito, comandado por Carlos Queiroz, joga, esta terça-feira, o tudo ou nada na qualificação para o Mundial 2022, no Catar, depois de ter vencido o Senegal por 1x0, na 1ª mão, em casa. O técnico português mostrou-se confiante e considerou ser uma pena que uma das duas melhores equipas africanas da atualidade tenha que ficar pelo caminho.
«A equipa está preparada, todos os jogadores estão disponíveis, sem lesões. Temos um grupo de jogadores humildes, disciplinados e trabalhadores. Temos muita confiança nos nossos jogadores e se jogámos bem na primeira mão, podemos jogar ainda melhor nesta partida. Esta é a mentalidade que seguimos», começou por dizer, na conferência de imprensa de antevisão da 2ª mão da eliminatória com o Senegal.
«Se estivermos focados, estou confiante que faremos um jogo muito especial. Não estamos no Senegal para empatar, queremos vencer. Somos o Egito. Uma potência de África. A minha filosofia é que não jogamos contra o Senegal, Camarões, Nigéria ou Costa do Marfim, jogamos sempre contra nós próprios e temos sempre que ser melhores», acrescentou.
Carlos Queiroz foi ainda questionado sobre se vai jogar à defesa, algo da qual foi acusado no último CAN: «Nunca vi uma equipa jogar sozinha e ter a bola 100% do jogo. No último jogo tivemos 45% de posse de bola, na final da CAN tivemos 51%. Se nos derem 5% de posse de bola podemos fazer magia, sabemos disso e o Senegal também sabe. Respeitamos muito o Senegal, é uma grande equipa, mas amanhã não vai ter 100% de posse de bola.»
«É uma pena que as duas melhores equipas de África tenham que se defrontar três vezes em tão pouco tempo. Se fosse eu a decidir, teria qualificado as duas melhores equipas da Taça das Nações africanas diretamente para o mundial. Mas as regras estão definidas e amanhã só a melhor equipa poderá qualificar-se. Com todo o respeito, espero que a melhor equipa seja o Egito», concluiu.
1-0 (3-1 g.p.) | ||
Boulaye Dia 3' |