moumu 29-06-2022, 17:01
A iniciativa da Federação Portuguesa de Futebol, «Cada Clube, uma família», deu, esta segunda-feira, mais um passo em frente, depois de Paulo Fonseca, técnico português que treinou na Ucrânia, e Katerina Fonseca, esposa do técnico e natural da Ucrânia, terem reunido com Fernando Gomes, presidente da FPF, na Cidade do Futebol.
No final do almoço do dirigente com os embaixadores da iniciativa «Cada Clube, uma família», os três intervenientes destacaram o impacto positivo do futebol em situações solidárias, especialmente numa fase em que há cada vez mais refugiados ucranianos.
«Até agora, 1,7 milhões de ucranianos deixaram o seu país e eu estou muito agradecia pelo facto de a FPF estar a ajudar a dar um futuro melhor às mulheres e crianças ucranianas que chegam a Portugal. Acredito que esta guerra cruel vai acabar o mais rápido possível mas até lá e até que todos possam voltar, acredito que todos os clubes portugueses vão ajudar estas pessoas e famílias a ter uma vida o mais normal possível. Vão ajudá-las a adaptar-se», disse Katerina Fonseca, esta manhã.
Também o técnico português realçou o apoio da FPF e do futebol em geral numa situação de extrema adversidade: «Gostaria de dizer que continuo muito orgulhoso de fazer parte desta família do futebol. Agora ainda mais pela ajuda fabulosa que está a dar à Ucrânia. Estou, em particular, muito agradecido à FPF pela ajuda que está a tentar proporcionar às famílias ucranianas. Estou certo que esta iniciativa vai ser muito importante no acolhimento dos refugiados que virão para Portugal. Os nossos clubes vão ajudar a integrar melhor as famílias e também ajudá-las a esquecer o sofrimento por que ainda estão a passar».
Já Fernando Gomes explicou em que consiste a iniciativa «Cada Clube, uma família»: «Num periodo extremamente difícil, com uma guerra horrível a decorrer, queremos, acima de tudo, lançar um movimento global do futebol para ajudar a integrar os ucranianos que venham para Portugal. Queremos que cada clube acolha uma família e também queremos garantir que os miúdos e miúdas que já praticavam futebol na Ucrânia continuem a jogar aqui. Sempre afirmámos que somos mais do que uma federação e sempre faremos tudo para ajudar as pessoas que mais necessitam de nós. Fizemos o mesmo depois dos incêndios e, mais recentemente, em relação ao covid e outros projetos de responsabilidade social. Queremos amenizar o impacto da guerra na vida destas pessoas».
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