Do sonho ao pesadelo. Depois de, em 2020, ter atingido a melhor classificação de sempre em Europeus, Portugal caiu, em 2022, na fase de grupos, com três derrotas nos três jogos da fase de grupos e um 19º lugar de classificação final. Mas nem tudo está mal: continua a haver esperança no futuro.
Em declarações aos três diários desportivos, Paulo Pereira admitiu que «pode ter sido um passo atrás», mas que o caminho vai continuar a ser feito ao longo dos dias, meses e anos. Afinal, sem ser razão para tudo, a Covid-19 dificultou, e muito, a tarefa portuguesa...
Balanço: «Pode ter sido um passo atrás. Nós temos de nos preparar, pode ser que tenhamos de viver momentos de alguma instabilidade em termos de performance da equipa. Houve muitas alterações, estamos de novo à procura do nosso caminho e isso pode gerar instabilidade que depois afeta os resultados»
Futuro: «As equipas estão em permanente evolução e isso, às vezes, implica recuar um pouco no rendimento. Para nos mantermos a jogar ao mais alto nível, não podemos parar de procurar atletas jovens com qualidade para o futuro e ver o que precisamos de trabalhar com os atletas da formação. Nós estamos a fazer isso, só que leva tempo e, se adormecermos um pouco, quando dermos por ela já estamos a ser superados outra vez»
Preparação: «Não mudava nada, tendo em conta aquilo que sucedeu. As pessoas podem pensar que foi uma coisa normal, mas não foi. Com os jogadores todos fizemos apenas dois treinos. Não quero que pensem que somos os coitadinhos e tenham muita peninha de nós, mas queremos que as pessoas conheçam a realidade e ninguém pode dizer que este grupo não lutou»
Covid-19: «A 30 de dezembro, o Angel Hernández deu positivo já em casa. Estivera com o Iturriza e aí tivemos de separar o Victor e os seus contactos. O Daymaro deu positivo a 2 de janeiro. Pelo meio houve erro do laboratório que diagnosticou sete positivos que se juntaram aos anteriores. Durante dois dias, toda a gente ficou confinada. Estamos habituados a navegar no caos, mas há limites para tudo»