O Benfica acabou o jogo contra o Moreirense a criticar o antijogo dos axadrezados, pela voz de Alex Grimaldo. Um antijogo que, dizem os números consultados pelo zerozero, não existiu.
Vamos aos factos. De acordo com os dados disponíveis na plataforma Instat - especializada em análise vídeo -, o jogo da Luz teve 63,04 por cento de tempo útil, um número bem acima da média da liga portuguesa (58,3 por cento) e europeia (61,3 por cento), se atendermos ao estudo mais recente do CIES sobre o tema.
O árbitro Rui Costa permitiu uma hora, 40 minutos e 28 segundos de jogos, dos quais foram realmente aproveitados uma hora, três minutos e 20 segundos. Um registo que dá razão ao treinador dos cónegos, Ricardo Sá Pinto. «Antijogo? Comigo nunca aconteceu, nem vai acontecer.»
No número de faltas cometidas, outro item que seria capaz de dar ou tirar razão às águias nas acusações feitas, os dados também são evidentes: o Benfica cometeu 13 infrações e o Moreirense apenas 11, dizem as estatísticas oficiais do jogo.
Este foi, de resto, o segundo jogo do Benfica com maior tempo de jogo útil na Liga, apenas atrás da goleada conseguida em Famalicão.
1-1 | ||
Gilberto 61' (p.b.) Darwin Núñez 65' |