Otávio & Luis Díaz, Lda.

O capitão portista esteve em todo o lado e teve sempre influência máxima. Começou por fazer um grande passe para o golo de Luis Díaz, a seguir marcou a passe do colombiano e enquanto foi preciso rotação máxima apresentou sempre disponibilidade total, mesmo sabendo que não podia ver amarelo para estar no jogo com o Benfica para o campeonato.

Não há jogo do FC Porto em que Luis Díaz não seja destaque. O colombiano tem sido a grande figura da equipa portista esta época e voltou a ser ele a abrir o marcador, num jogo onde foi o mais perigoso, mas também um dos mais perdulários. Só não foi o melhor em campo porque acabou por pecar na hora de soltar a bola na grande área do Vizela, desperdiçando duas boas ocasiões de golo para tentar ser ele a finalizar. A confiança é tanta...

No FC Porto esse estatuto não é dado adquirido, mas Vitinha tem vindo a justificar a aposta cada vez mais continuada de Sérgio Conceição. Cada vez mais o dono da bola no FC Porto, tem vindo a evoluir no aspeto mais físico do jogo, permitindo aos dragões atuar com pressão alta. Não deixa de ser curioso que tenha começado a assumir o lugar de Sérgio Oliveira até nas bolas paradas, onde também começa a ser mais influente.

O resultado pode dar a sensação que Diogo Costa teve uma noite tranquila, mas não foi bem assim. O guarda-redes portista foi chamado a jogo poucas vezes, mas sempre que necessário mostrou-se a grande nível. A clean sheet passou muito pelas luvas do 99, que deu o corpo às balas para evitar um golo quase certo e fez uma intervenção espetacular, acabando depois por ser atingido por Schettine, que acabaria por ser expulso.

Não foi exuberante, mas perante as ausências de Pepe e Marcano, Fábio Cardoso tem vindo a mostrar que pode ser opção para Sérgio Conceição. Importante nas dobras a Zaidu, foi também impecável nos duelos com os avançados do Vizela, claramente um dos pontos fortes do ex-Santa Clara.

A defesa do Vizela passou por muitas dificuldades, mas Aidara conseguiu destacar-se como o melhor da equipa de Álvaro Pacheco. Muito inteligente na forma como leu os lances de ataque portista, o costa-marfinense impediu um resultado ainda mais pesado para a sua equipa.

Fez parte de uma defesa exposta, mas ao contrário de Aidara não conseguiu resolver os problemas que lhe apareceram pela frente. Falhou nos lances dos dois primeiros golos e nem a segunda parte mais conseguida ajudou a apagar a má exibição.

À partida, contra Luis Díaz nunca teria tarefa fácil, mas Koffi não conseguiu resguardar-se e abriu uma autoestrada para o colombiano, mas não só. Até Zaidu aproveitou para percorrer todo o meio-campo para fazer um golo sem qualquer oposição.