Fechar o ano com outro conforto europeu

É horário de campeões. Às 19h45, na Macedónia, o Sporting entra, pela última vez em 2021, em campo para jogar na Liga Europeia, prova em que tem boas perspetivas de passagem às fases de eliminatórias depois de cumprida a primeira volta do Grupo D.

Atualmente, a equipa de Ricardo Costa é segunda classificada, em igualdade pontual com os franceses do USAM Nîmes e com vantagem de um ponto sobre o terceiro... que é adversário esta terça-feira. No João Rocha, o Eurofarm Pelister empatou a 27 com os leões e agora a história será, certamente, outra.

Vindo de uma série de 11 vitórias seguidas no Andebol 1 (onde só sabe ganhar esta época), o Sporting entra na segunda volta da fase de grupos com claras ambições de passar e, acima de tudo, fixar-se numa das primeiras posições do grupo. E para essas contas, esta partida é vital.

O adversário, que surge novamente no plano leonino, tem investido nas últimas temporadas e é um habitué nas competições europeias da modalidade, contando com nomes como Reinier Taboada (ex-Avanca), Márton Székely (ex-FC Porto) ou os internacionais Stipe Mandalinic ou Josip Peric. Cabe ao Sporting inverter a série de dois jogos sem ganhar na Europa e passar o ano com outro conforto...

Ricardo Costa em discurso direto

©Sporting CP

Jogo no João Rocha: «Também sentimos que, pela avaliação que fizemos ao jogo, há muita coisa que podemos corrigir. Sabemos que é difícil jogar na Macedónia do Norte, é um pavilhão complicado diante de um público fervoroso. Isso pesa, sabemos que é uma equipa complicada, mas queremos ser competitivos no que toca ao jogo e corrigir alguns dos erros que cometemos»

À procura da felicidade: «Temos a ambição de ganhar lá. É difícil, mas também importante que estes jogadores vivam estes ambientes fora de casa para dar uma boa resposta. Vamos à procura da nossa felicidade e dos três pontos, estamos otimistas. (...) A nossa arma tem sido a velocidade das nossas transições, mas temos de jogar um pouco mais com a cabeça e menos com o coração e ser mais capazes de controlar o jogo. Podemos crescer nesse aspeto e se o fizermos podemos discutir o jogo até ao final»