Julián Álvarez: não ficou no Real Madrid pela idade e virou coqueluche do futebol argentino

AC Milan, Atlético de Madrid, Aston Villa, Fiorentina, Internazionale, Manchester United, Real Madrid... E outros. A lista é enorme e tem um denominador comum: Julián Álvarez, a nova coqueluche do futebol argentino que brilha no River Plate. O jovem avançado é, por esta altura, um dos nomes mais cobiçados do mercado de transferências e há duas razões primordiais para saber um pouco mais da sua história: o título de campeão ganho pelos millonarios e o defeso que se aproxima.

Julián Álvarez 2021

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De Calchín, modesto município da província de Córdova, para Buenos Aires e para o estrelato no futebol argentino. Foi no clube da sua pequena vila, o Club Atlético Calchín, que deu os primeiros passos no mundo da bola e tanto começou a dar nas vistas que, em 2011, foi convidado a viajar para Madrid e representar... O Real, num torneio. Tudo isto aos 11 anos. 

«Joguei cinco jogos do torneio Peralanda e marquei duas vezes. Ganhámos a final contra o Betis e eu assisti para o 1x0», disse ao diário madrileno La Voz. «Também joguei um Clásico contra o Barcelona!», finalizou.

©Getty / Luciano Bisbal

Ainda bastante jovem, tentou a sorte no Boca Juniors e no Argentino Juniors, mas foi a formação do River Plate que o acolheu em 2015. E o resto... É o que se vê atualmente.

Julián Álvarez 6 títulos oficiais

1	Copa América
	2021
1	Copa Libertadores
	2018
1	Pré-Olímpico Conmebol
	2020
1	Primera División Argentina
	2021
1	Copa Argentina
	2019
1	Supercopa Argentina
	2020

«Ele é aquele tipo de jogador que todos os treinadores adorariam ter», disse Gallardo sobre o jovem craque que nunca baixou os braços na luta por um lugar na equipa principal. No centro ou mais encostado ao flanco, Álvarez é o protótipo de avançado moderno: mobilidade, técnica, rapidez, facilidade de drible e instinto matador, capaz de fazer a cabeça das defesas contrárias em água.

Qualquer seguidor atento augura um futuro risonho ao camisola 9 do River Plate e até pode ser já... Em janeiro. Pelo menos, a Europa é um destino que agrada.

«Jogar na Europa é o sonho da maioria dos futebolista por causa da qualidade das grandes Ligas e do significado que é representar os clubes que nelas estão inseridos», revelou à Radio La Red no passado mês de outubro.

«Mas estou a levar tudo com calma. Obviamente que falo com o meu agente e com a minha família, mas sei que tenho de continuar focado no que estou a fazer. Com todo o trabalho que estou a realizar, vai acontecer mais tarde ou cedo. Na Playstation costumo jogar com o Barcelona ou Manchester City». O certo é que, na vida real, 20 milhões de euros (valor da cláusula de rescisão) parecem uma verdadeira pechincha...