Francisco Neto foi do 1 aos 100 para destacar crescimento da seleção: «É um significado gratificante»

Francisco Neto festejou o jogo 100 ao serviço da seleção portuguesa de futebol feminino com uma vitória por 4x0 diante de Israel. No final da partida, o selecionador nacional analisou a partida disputada em Portimão e falou ainda do marco atingido esta quinta-feira.

«Foram quatro, podiam ter sido mais, mas estou muito feliz pelo resultado, pelas oportunidades que criámos, pelas que concretizámos, por não sofrermos golos. Houve apenas uma situação que permitimos nos 90 minutos, com uma grande defesa da Inês. É este o registo a que nos tínhamos proposto fazer neste apuramento com as equipas abaixo de nós no ‘ranking’, é o que temos conseguido fazer com quase todas, e durante muito tempo, algo que nos agrada», analisou, em declarações reproduzidas pelo site da Federação Portuguesa de Futebol.

Sobre a marca, o selecionador recordou o primeiro jogo ao serviço da seleção e falou sobre o crescimento alcançado desde esse momento até ao jogo 100.

Portugal goleou Israel esta noite ©Hernâni Pereira/FPF

«É um significado sempre gratificante. Os 100 jogos são das jogadoras, são elas que nos permitem permanecer nos cargos. Há uma direção que apostou há sete anos e que dá estabilidade e condições para que a gente se empenhe. O crescimento natural do futebol feminino permite ter uma equipa cada vez mais competitiva, que permite lutar por coisas», começou por dizer.

«O primeiro jogo foi na Algarve Cup, aqui em baixo [no Algarve] um Portugal x Áustria, que vencemos 3x2, com boas memórias. Não é o mesmo treinador que era há sete anos, este agora é muito mais calmo e mais calado, há sete anos era mais irreverente, mas faz parte do crescimento, tanto da equipa como de quem a lidera», completou.

Depois do jogo 100... o 101. Francisco Neto aproveitou para lançar já o jogo frente à Alemanha, marcado para 30 de novembro.

«Será um jogo completamente diferente, com um padrão de problemas completamente diferente. Tem um plantel extenso que permite rotatividade, com muitas jogadoras de excelência em todas as posições. As nossas também o são, mas falo no sentido dos clubes que elas representam, que lutam em ligas importantes, na Liga dos Campeões, habituadas a fase finais, o que lhes dá outra experiência», concluiu.