Portugal voltou a vencer a seleção dos Países Baixos, desta feita por 3-5. Depois da vitória de ontem, em Almere, a equipa nacional voltou a levar a melhor sobre os neerlandeses, desta feita em Zeist.
Num jogo mais equilibrado, os neerlandeses deram boa conta de si, conseguindo marcar – o que não tinham conseguido no jogo de ontem. Apesar disso, o saldo destes encontros de preparação é positivo para os campeões da Europa e do Mundo, perante um adversário com que vão medir forças em janeiro, no grupo A do Campeonato da Europa 2022, a disputar precisamente nos Países Baixos.
Silvestre não jogou este encontro, por força de um traumatismo no joelho direito, informou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
O jogo foi intenso e animado logo desde o primeiro minuto. Portugal queria marcar cedo, e conseguiu-o logo aos 2’. Reposição lateral na direita cobrada por Tiago Brito para remate exterior de André Coelho, que Fábio Cecílio, no coração da área, desviou oportunamente com o calcanhar.
O golo madrugador da seleção das quinas não retraiu os anfitriões, que mantiveram a pressão alta no portador da bola, e procuravam soluções para se desenvencilhar da pressão alta da turma portuguesa. A equipa nacional tinha o sinal + da partida, dispondo dos lances mais perigosos, e com André Sousa, sempre atento, a defender mesmo os remates mais perigosos.
Sem conseguir quebrar a defensiva nacional de ataque organizado ou contra-ataque, foi de bola parada que os neerlandeses chegaram ao empate, aos 11’. Canto na direita do ataque da casa para remate forte de Mohamed Attaibi que Ceyar, à boca da baliza, desviou para golo.
Os campeões do mundo reagiram muito bem ao tento sofrido, recolocando-se a vencer aos 12’, na sequência de mais um golo com elevada nota artística. Pauleta serviu Zicky na área, para desvio de calcanhar para o fundo das redes de Manuel Kuijk.
Animados pelos golos, os dois conjuntos ameaçavam as balizas, mas só Portugal conseguiu voltar a marcar, ainda que Iliass Bouzit tenha ficado muito perto do golo aos 19’, mas o remate saiu ao poste.
Ainda antes do intervalo, Zicky bisou através de um desvio no segundo poste do remate cruzado de Miguel Ângelo.
O segundo tempo manteve a toada da primeira parte, com as duas equipas a procurar o golo, e a imprimirem velocidade e intensidade em todos os momentos do jogo.
A equipa conseguiu reduzir a desvantagem logo aos 22’, na sequência de um contra-ataque rápido em que Mohamed Attaibi finalizou, após primorosa assistência de Ceyar. Logo a seguir, Amir Molkarai ficou perto de empatar a partida, mas Edu levou a melhor no duelo.
Portugal foi à procura de recuperar uma margem mais confortável no marcador, conseguindo marcar de bola parada, aos 24’. Bruno Coelho cobrou o canto na esquerda, servindo Cecílio para o bis, com um remate rasteiro e letal.
O jogo estava animado, com oportunidades em ambas as balizas, num ritmo de ataque-contra-ataque que deu um excelente cartão de visita para o que se pode esperar em janeiro do próximo ano.
Os contra-ataques rápidos, uma das armas dos neerlandeses, voltaram a dar frutos aos 36’, com golo de Bouyouzan, um dos mais rematadores no jogo de hoje. Novamente a vencer pela margem mínima, Portugal voltou a dilatar o marcador no minuto seguinte. Bruno Coelho antecipou-se a um adversário que tentava sair a jogar perto da área neerlandesa, e serviu Pauleta que apareceu em posição frontal, solto de marcação, para fazer o 3-5.
O placard não voltaria a mexer até ao final do encontro, apesar dos Países Baixos terem apostado no 5x4+GR para o tempo restante. Ainda que os neerlandeses, ao contrário do dia anterior, tenham procurado atacar a baliza, Portugal foi muito competente na defesa, e não consentiu grandes oportunidades de finalização.
3-5 | ||
Tevfik Ceyar 11' Mohamed Attaibi 22' Lahcen Bouyouzan 36' | Fábio Cecílio 2' 24' Zicky Té 12' 20' Pauleta 37' |