Lucão teve cabeça para abrir, Estoril teve para fechar

Marcou o golo inaugural e foi um dos principais perigos do SL Benfica nas bolas paradas, tendo-se superiorizado, constantemente, à marcação contrária. Na defesa, o brasileiro mostrou-se coeso e concentrado e realizou uma exibição completa.

Weigl voltou a pautar e a deixar boa imagem, mas João Mário voltou a ser um elemento importante na forma como tentou levar a equipa frente quer em progressão, quer através de combinações. Foi ele o motor do meio-campo encarnado e esteve na assistência para o golo de Lucas Veríssimo

Foi um lutador dentro de campo. É verdade que, na construção, foi muito pressionado por Rafa, mas foi importante no desarme e na forma como foi fechando caminhos que se abriram entre os defesas. Experiência de ouro para esta equipa estorilista.

Muito forte nos duelos e na forma como procurou dar equilíbrio à equipa, Rosier acabou por resgatar um empate para o Estoril Praia já perto do apito final com um cabeceamento na sequência de uma bola parada. O francês voltou a provar o porquê de ser um elemento importante para a equipa de Bruno Pinheiro. Não é só altura...

Não foi fácil arranjar espaços na boa organização defensiva do Estoril Praia, mas Rafa foi dos que mais tentou desequilibrar e quebrar a corrente. Decidiu melhor do que Darwin.

Um jogo para esquecer do ucraniano. Bem marcado pelos centrais contrários, não conseguiu soltar-se e poucas soluções deu aos colegas, tendo, por isso, saído ao intervalo para dar lugar a Gonçalo Ramos, um elemento muito mais móvel e que permite outro tipo de jogo.

Mereceu a confiança do treinador após ter deixado boas impressões na Taça da Liga, mas acabou por desiludir não tanto no capítulo defensivo, mas mais no capítulo ofensivo, onde definiu quase sempre mal.