A Seleção Sub-21 portuguesa teve de suar para sair com a vitória do frio da Islândia. A equipa local criou muito perigo, mas foi um golo de Fábio Vieira, com um toque de classe, que contou e permitiu à Equipa das Quinas sair com os três pontos.
Que esta seria bem distinta da goleada ao Liechtenstein ninguém tinha dúvidas, mas o que muitos não estariam à espera é que esta seleção sub-21 da Islândia, que tantas ideias dá à equipa principal, criasse tantas dificuldades à equipa de Rui Jorge.
Com o onze inalterado, a Equipa das Quinas até entrou melhor, mas o domínio durou pouco porque, a partir do minuto 10, a equipa da casa começou a somar a oportunidades e só não marcou porque Celton Biai teve muito mérito em, pelo menos, quatro vezes. Durante um largo período de tempo faltou definição na saída para o ataque e, sobretudo, tranquilidade, que resultou em muitas perdas de bola.
Portugal respondia com tentativas de jogo direto e várias escolhas erradas, que dificultavam ainda mais o ataque, apesar da qualidade técnica superior. Sujeitos ao estilo que a Islândia quis implementar no jogo, só na reta final da primeira parte voltaram a criar perigo. Gonçalo Ramos cabeceou em zona privilegiada, mas contra um adversário.
O intervalo trouxe a clarividência que tinha faltado na primeira parte e o golo não tardou a chegar. Uma pressão mais controlada surtiu efeito aos 55 minutos, quando um erro na saída de bola foi intercetada por Gonçalo Ramos. A bola sobrou para Fábio Vieira que, com um toque de classe, passou pelo adversário e inaugurou o marcador.
Já com vantagem, Portugal baixou o ritmo, passou a controlar em posse, mas nem por isso evitou que a Islândia criasse perigo. Os minutos finais foram de autêntico sofrimento para a equipa de Rui Jorge, que ainda teve vários calafrios até ao fim.
A seleção portuguesa tem muito talento, mas neste jogo faltou critério. Felizmente apareceu Fábio Vieira a trazer qualidade e capacidade decidir bem. Marcou, deu a vitória e deu ainda o tal critério
Portugal podia e devia ter sido bem melhor no jogo que o adversário, mas acabou por ter de sofrer bastante para garantir a vitória. O guarda-redes brilhou e a equipa de Rui Jorge teve de saber aguentar a pressão final