Samir Nasri confirmou oficialmente o fim da sua carreira de futebolista. O internacional francês estava sem clube desde 2020, altura em que deixou o Anderlecht, e não firmou contrato com mais nenhum clube. Em entrevista ao JDD, o médio ofensivo que conheceu os melhores anos no Arsenal e Manchester City, revelou o motivo que teve como base para a decisão de «pendurar as botas» aos 34 anos.
«Houve um episódio que me magoou muito e mudou a minha relação com o futebol: a minha suspensão. Foi muito injusto, não tomei nenhum produto de doping. Foi só uma injeção de vitaminas porque estava doente», referiu com alguma mágoa.
Acerca do seu último desafio, Nasri sentiu que a mudança para a Bélgica, onde foi orientado pelo ex-companheiro de equipa, Vincent Kompany, podia ter um efeito positivo naquela fase da carreira, mas os planos saíram gorados.
«Havia um lado emocional, mas também a ideia de ser jogador e ter um papel na equipa. Como gostaria de treinar, disse a mim mesmo que aprenderia com o Kompany. Mas as coisas não correram como o planeado. Em seguida, o campeonato foi interrompido por causa da covid-19 e após isso nenhum desafio me convenceu. E não me imaginava a voltar para França se não fosse para regressar ao Marselha», finalizou.
Ao longo da sua carreira, Nasri representou clubes como Marselha, Arsenal, Manchester City, Sevilha, Antalyaspor, West Ham ou Anderlecht, bem como a seleção francesa, tendo no total disputado 570 jogos, marcado 78 golos e assistido por 49 ocasiões.