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    Argentina bateu a Rússia nas grandes penalidades

    Dia 13: Emoções fortes, uma lotaria dos penáltis e dois heróis para a história

    2021/09/26 20:15
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    Dia de emoções fortes no Campeonato do Mundo de Futsal 2021. Brasil e Argentina conseguiram a passagem às meias-finais, depois de baterem Marrocos e Rússia, respetivamente.

    Na reedição da final do Mundial 2016, a Argentina voltou a levar a melhor, desta feita nas grandes penalidades. Luca Farach a ser o herói dos sul-americanos, ao defender o penálti que carimbou a passagem às meias.

    No primeiro jogo do dia, Marrocos deu uma excelente réplica ao Brasil, que venceu apenas por 0-1, com um golo de Rodrigo a surgir da cobrança de uma falta. De recordar que o capitão brasileiro é o primeiro fixo a ultrapassar a marca dos 100 golos em jogos internacionais de seleções - continua de pé quente, e hoje valeu bilhete para as meias.

    As duas seleções têm encontrado marcado para quarta-feira, onde vão discutir o acesso à grande final deste Mundial da Lituânia.

    Marrocos x Brasil

    No jogo de abertura dos quartos de final, o Brasil venceu Marrocos por 0-1, e confirmou a presença nas meias-finais. A vitória é justa, mas o resultado pela margem mínima espelha bem as dificuldades que os brasileiros tiveram para eliminar os campeões africanos.

    Os marroquinos fizeram das fraquezas forças, conseguindo defender quase sempre bem o jogo de pivot do Brasil, e, com uma boa exibição coletiva, tiveram no guarda-redes Reda Khiyari a segurança necessária para procurar o golo – que Guitta negou.

    ©Thais Magalhães / CBF

    Ferrão – o melhor marcador do Mundial, até agora – foi o primeiro a criar perigo, seguindo-se algumas investidas da turma orientada por Marquinhos Xavier, mas Marrocos tinha as marcações bem afinadas, e os primeiros minutos foram parcos em ocasiões de golo. A primeira oportunidade dos marroquinos surgiu num contra-ataque rápido de Jouad, mas a finalização saiu com pontaria a mais, e embateu na trave. O Brasil finalizava mais, mas recorria muito ao remate exterior, perante um bloco organizado de Marrocos.

    Aos 11’, aconteceu o lance que ditou o desfecho da partida: Marrocos comete falta no seu meio-campo, na ala direita do ataque brasileiro, e o capitão da Seleção não deixou por pés alheios a responsabilidade de converter a falta. Rodrigo, o fixo mais goleador em duelos internacionais, bateu rasteiro para a zona mais distante do guarda-redes de Marrocos, e desbloqueou o marcador – e o jogo. Marrocos tentou, então, assumir mais o jogo e procurar zonas de finalização, com Jouad a ser o mais inconformado dos africanos.

    ©FIFA

    O Brasil respondia à letra, mas o marcador não se alteraria até ao intervalo (nem até ao final do jogo), ainda que Marrocos tenha apostado no 5x4+GR no último minuto da primeira parte (e, depois, na segunda).

    No segundo tempo, o Brasil entrou à procura de dilatar a vantagem, mas mais uma vez o guarda-redes adversário correspondeu. Sensivelmente a meio da segunda parte, Marrocos subiu as linhas de marcação e provocou calafrios à canarinha, com Saoud e Bakkali a ficarem perto do golo, mas a perderem no duelo com Guitta.

    Perto do final do jogo, Marrocos voltou a apostar no 5x4+GR, mas o Brasil demonstrou capacidade de sofrimento, e segurou a vitória tangencial. Veja o resumo.

    Rússia x Argentina 

    Os quartos de final deste Mundial trouxeram a reedição da final do último Campeonato do Mundo. Na Lituânia, tal como na Colômbia, foram os argentinos a vencer, desta vez precisando de desempatar da marca de penálti – onde Sarmiento, primeiro, e Luca Farach, depois, assumiram o protagonismo e mantendo vivo o sonho argentino de revalidar o título de campeões do mundo.

    O primeiro lance de perigo saiu dos pés de Cuzzolino, mas a pressão alta que ambas as equipas exerciam sobre a seleção adversária impedia o processo de construção. Os russos recorriam a Robinho e às bolas paradas para tentar desbloquear o jogo, ao passo que os argentinos também trabalhavam a bola parada, e procuravam surpreender o guardião russo através de remates de meia distância.

    ©FIFA
    O jogo foi bastante quezilento, particularmente no primeiro tempo, e os árbitros tinham dificuldade em segurar o jogo. Ninguém esperava por ninguém, e a velocidade a que se cobravam faltas e reposições laterais era o espelho de um jogo descontrolado.

    O domínio repartido nos primeiros 10 minutos deu lugar a maior iniciativa argentina, visto que a Rússia ficou tapada por faltas a meio da primeira parte. Apesar disso, os russos tinham o bloco defensivo bem montado, e os argentinos tentavam que os adversários subissem no terreno para explorar a profundidade, mas faltava sempre apoio em zonas de finalização.

    As 5 faltas obrigaram os russos a jogar mal algumas vezes, mas o sangue-frio e a solidariedade defensiva evitaram males maiores, e foi com o nulo no marcador que chegamos ao intervalo.

    A segunda parte trouxe um jogo menos agressivo, e a primeira falta só surgiu aos 5’ – para ser um dos lances do jogo. Na cobrança do livre subsequente, Cuzzolino rematou direto para o fundo das redes russas, e os adeptos argentinos fizeram-se ouvir – mas os russos foram mais interventivos ao longo de todo o jogo.

    Seguiram-se minutos de poucas oportunidades, com a Argentina a tentar controlar o jogo, mas com a Rússia nunca desistindo de procurar a finalização. A 5’ do final do tempo regulamentar, a Argentina ficou tapada por faltas, e pouco depois a Rússia empatou, na sequência de uma reposição lateral cobrada por Chishkala para o interior da área, onde apareceu Antoshkin a deslizar para o golo. Sarmiento ficou a queixar-se de falta, e o banco argentino pediu challenge, mas, após rever as imagens, a equipa de arbitragem não encontrou nenhuma irregularidade e validou o golo. A partir daqui ninguém queria perder o jogo, e o tempo regulamentar chegou ao fim com o empate a uma bola.

    ©FIFA

    No prolongamento, o calculismo ditava o ritmo, e só aos 44’ surgiu uma oportunidade soberana para mexer no placard, quando a Rússia beneficiou de um livre de 10 metros, na sequência da sexta falta dos sul-americanos. Chamado a bater, Asadov rematou para defesa de Sarmiento, que foi muito aplaudido pelo banco argentino.

    Já na segunda parte do prolongamento, Robinho enviou uma bola aos ferros, aos 47’, naquela que foi a melhor oportunidade dos derradeiros minutos, ainda que a Argentina tenha arriscado o 5x4+GR nos últimos 3 minutos do jogo.

    Na lotaria dos penáltis, a Rússia foi a primeira a falhar, mas ao cabo de 10 grandes penalidades ambas as equipas tinham acertado 3 e falhado 2. No verdadeiro mata-mata, foi ao 14.º penálti que tudo se resolveu: Luca Farach assumiu a baliza da Argentina, e Rômulo não conseguiu atirar fora do alcance do guardião adversário, ditando a eliminação russa, seleção medalha de prata do último mundial, perante os campeões em título.

    Veja o resumo aqui.



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