Vic-54 25-04-2024, 06:41
Do susto ao sonho. Ultrapassada a Sérvia, nos oitavos de final, através de prolongamento, Portugal tem agora pela frente uma autêntica final antecipada - Ljubljana que o diga: a Espanha, bem diferente de outros tempos, é o obstáculo que separa os campeões europeus das meias-finais do Mundial.
Com dois títulos mundiais já conquistados, a seleção de Nuestros Hermanos deverá ter bem presente na memória a derrota na final do Euro Futsal 2018, que ditou o primeiro título europeu de Portugal. Mas apesar de passar por um período de reestruturação convém não desvalorizar a Roja.
Carlos Ortiz, capitão de equipa, é o esteio que norteia esta seleção que vai tendo novas coqueluches, tendo um claro sentido de equipa e organização nesta nova geração. Borja, Adolfo, Raúl Gómez ou Mellado são algumas das caras da transição desta equipa, que continua, ainda assim, a ter nomes com o peso de outros tempos.
Para trás, na ótica espanhola, ficaram Paraguai, Japão, Angola e Chéquia, todos derrotados pela turma de Fede Vidal, que leva um score de 17-5 entre golos marcados e sofridos na Lituânia. Na bagagem para o dérbi ibérico, Espanha leva também um histórico francamente favorável, mas sobre isso Jorge Braz disse tudo...
O jogo: «Será, sem dúvida, um jogo extremamente competitivo, onde vamos ter de estar altamente focados e comprometidos em sermos nós próprios. (...) Digamos que é uma final. É assim que é encarado. São estes jogos que nos atraem a todos, é para isto que trabalhamos todos os dias! Venha o jogo. Ainda há algum trabalho a fazer para nos prepararmos, mas venha o jogo»
A Espanha: «Três aspetos, três ideias distintas: a diferença esbateu-se porque nós fomos para outro patamar, sem dúvida. A Espanha agora não é mais fraca, continua a ser das seleções, se não a mais organizada no mundo, claramente. O passado não interessa absolutamente nada, interessa o momento - já houve um momento em que o referi e nós percebemos isso. Se conseguimos equilibrar e estarmos próximos, o que interessa, a partir de agora, são os jogos que se fazem. Os jogos de há 15 ou 20 anos atrás não interessam para nada»
Como está Portugal: «Temos de continuar a melhorar. Sempre disse que nestas competições vamos melhorando, vamos refinando uma série de comportamentos e, acima de tudo, a confiança, o prazer de estar a competir num Mundial. Vamos sentindo outro conforto e vamos sentir isso cada vez mais. Só há um jogo seguinte, dependendo do jogo que fazemos, por isso agora temos de estar altamente focados, confortáveis e confiantes no jogo que vamos fazer»
O jogo: «Há muita expetativa, por causa da final do último Europeu. As duas equipas vão-se querer ultrapassar mais uma vez, vão dar tudo. Acho que vai ser um jogo espetacular, um jogo muito competitivo, onde se vai ver o melhor e maior capacidade de todos os jogadores. Temos de estar apenas preocupados e focados no nosso trabalho para vencer a Espanha»
A chave: «A Seleção que errar menos sairá vitoriosa, com certeza. É um jogo de pormenores. O mínimo detalhe, o mínimo deslize pode-nos sair caro. É nesses momentos que temos de estar concentrados. Quando não conseguirmos impor o nosso jogo, quando não estiver a correr de feição, percebermos esse momento do jogo e percebermos que é nesse momento que temos de ser mais competitivos e não entregar nada. Se não estivermos concentrados, focados e no máximo das nossas capacidades fica mais difícil»
Selecionador Espanha: Fede Vidal
Nome | Posição | Equipa | J | M | GM | |
---|---|---|---|---|---|---|
1 | GR | 3 | ||||
12 | GR | 3 | ||||
13 | GR | 2 | ||||
2 | F | 4 | 2 | |||
4 | F | 4 | 1 | |||
15 | F | 3 | 1 | |||
7 | F/A | 3 | ||||
9 | F/A | 3 | ||||
16 | F/A | 4 | ||||
3 | A | 4 | 1 | |||
8 | A | 4 | 5 | |||
10 | A | 4 | ||||
11 | A | 4 | 1 | |||
14 | A/P | 4 | 3 | |||
5 | P | 4 | 2 | |||
6 | P | 3 | 1 |
2-4 a.p. | ||
Adolfo Fernández 22' Adri 23' José Antonio Raya 43' (p.b.) | André Coelho 31' Zicky Té 36' Pany Varela 48' |