O Benfica realizou o seu último encontro de pré-temporada e empatou com o Marseille (1x1) no seu jogo de apresentação, numa partida que teve transmissão televisiva. Frente a outro adversário de maior calibre, a equipa comandada por Jorge Jesus fez um jogo de altos e baixos e um par de reforços destacou-se entre os utilizados. Por isso mesmo, o zerozero fez uma análise das caras novas, jovens e regressados de empréstimo que foram a jogo.
Foi um dos melhores jogadores do Benfica na partida. Ajudou muito na defesa e apoiou Weigl no processo defensivo. Já no ataque, continua a ser o médio mais cerebral da equipa encarnada e aquele que melhor gere os ritmos de jogo. Tem apenas que arriscar mais no capítulo dos passes de rotura e surgir mais no ataque, as suas trocas com Taarabt causaram sempre desequilíbrios.
Entrou no arranque da 2ª parte e, ao contrário do que vem sendo habitual até aqui, ocupou a ala direita no 3x4x3 do Benfica. Continua a demonstrar algumas fragilidades no capítulo defensivo ao nível do posicionamento, mas está a melhorar. No ataque, deu muito mais profundidade que Gilberto e os seus movimentos de rotura para o meio criaram perigo. Chegou a estar perto do golo num remate de fora da área.
O avançado brasileiro entrou para os 20 minutos finais e Jorge Jesus adaptou-o a extremo direito, o que em nada o beneficiou. A jogar numa posição que conhece pouco, limitou-se a tentar segurar jogo e a sua única nota de destaque acabou por ser uma jogada individual pelo centro, que acabou cortada pela defesa contrária.
É o melhor marcador do Benfica nesta pré-temporada e voltou a merecer a titularidade. Face ao maior domínio e pressão alta do Marseille na 1ª parte acabou por conseguir mostrar pouco no ataque, mas sempre que possível baixou para dar linhas de passe e aproximar setores e surgiu muitas vezes nas alas para desequilibrar. É possivelmente o avançado mais completo da equipa, mas precisa da companhia certa.
Como vem sendo habitual nesta pré-temporada, face ao elevado número de opções para jogar a médio centro, voltou a entrar, apenas ao minuto 88, para o lugar de ala direito. Como é normal, tem dificuldades no processo ofensivo, mas no ataque mostrou vontade e facilidade em surgir dentro da grande área.
Assim como Paulo Bernardo e os dois nomes que lhe seguem nesta análise, entrou apenas ao minuto 88 e pouco tempo teve para mostrar. Teve uma perda de bola em zona frontal à baliza, ainda longe, e pouco mais a anotar.
Apesar do pouco tempo em campo, fez por aparecer numa altura em que o ritmo de jogo estava muito baixo e voltou a reaproximar ligeiramente o ataque e o meio campo. Esteve bem no capítulo do passe, interligando também os vários corredores. Vontade não lhe falta.
Tal como os três nomes acima referidos, jogou apenas os minutos finais, mas foi a maior vítima dessa opção. Com o ritmo de jogo bastante baixo, foi quase um mero espetador e mal teve a bola nos pés. Não teve tempo para evidenciar onde é forte.
1-1 | ||
Pizzi 14' (g.p.) | Dimitri Payet 38' |