Já lá vai uma semana desde que a Itália se sagrou campeã da Europa, ao bater a Inglaterra (1x1, 3x2 g.p.) em Wembley, mas, da mesma forma que ainda se celebra no país transalpino, ainda não abrandaram as críticas a Marcus Rashford, Jadon Sancho e Bukayo Saka, os três jovens ingleses que desperdiçaram as suas grandes penalidades.
Foram não só alvos de críticas como até de insultos racistas em grande volume, que por sua vez geraram uma nova onde de apoio e positividade, mas as falhas do trio inglês também motivaram críticas ao selecionador Gareth Southgate, que tomou a decisão de colocar jovens (23, 21 e 19 anos) numa posição de tamanha responsabilidade.
Claro que se os jovens tivessem marcado seria uma história diferente, com uma narrativa de confiança justificada na juventude, mas não seriam os primeiros da sua idade a chegar-se à frente num momento de enorme pressão.
Recuemos 10 anos, precisamente neste dia, para recordar a final do Mundial Feminino em 2011, em Frankfurt, entre Japão e uma estrondosamente favorita seleção dos EUA. Empatado em 120 minutos, o jogo foi a grande penalidades e equipa nipónica colocou-se em vantagem. Para a grande penalidade decisiva chegou-se à frente a jovem Saki Kumagai, defesa de apenas 20 anos, que bateu a célebre Hope Solo com uma cobrança exímia.
Ora veja:
2-2 (3-1 g.p.) | ||
Aya Miyama 81' Homare Sawa 117' | Alex Morgan 69' Abby Wambach 104' |