Se já havia deixado aos poucos de ser o Real Madrid dos Galácticos que sempre caracterizou o clube quando presidido por Florentino Pérez, a pandemia distorceu ainda mais essa imagem.
Mais do que os rumores de possíveis investimentos astronómicos em Haaland ou Kylian Mbappé, os merengues, com o passar dos anos, foram adotando algumas soluções «low-cost»: muitas deram certo, outras nem por isso.
Mas, em que ponto ficou a formação? Com a exceção de Valverde, que singrou na primeira equipa, os resultados não têm sido muito animadores: veja-se os casos de Achraf e Reguilón, que só conseguiram sucesso fora da capital. E já lá vão nove anos desde a fornada de nomes como Morata, Jesé, Nacho e Carvajal que, para todos os efeitos, tiveram êxito no plantel principal.
Esta temporada, também face à situação financeira do clube, Zidane deu o voto de confiança a quatro canteranos (alguns jogaram contra o Osasuna) que já monitorizava há vários meses e que têm aparecido aos poucos. De acordo com a imprensa espanhola, são jovens que vêm ajudar a direção madrilena a conter custos para a próxima época, reforçando determinadas posições carentes de alternativas. Será um sinal?