Alvibranco 25-04-2024, 09:39
A decisão foi anunciada no domingo, mas promete ser um dos tópicos mais falados de todos os tempos. A Superliga Europeia é o assunto do momento e tem desencadeado diversas reações, quer positivas quer negativas.
Desde jogadores, treinadores, presidentes e até quem está na origem da criação desta competição, todos querem dar o seu parecer. Anas Laghrari, secretário-geral da Superliga Europeia, em entrevista ao jornal francês Le Parisien, defendeu uma mudança e começou por dizer que «as gerações mais jovens estão cada vez menos interessadas em futebol e mais em videojogos», referindo mesmo que só é possível uma reaproximação a esse público jovem através dos «grandes jogos, que raramente acontecem».
A origem do projeto tem como intuito criar «uma competição que toda a gente queira ver e que faça as pessoas sonhar», e que possa ajudar todos os envolvidos, incluindo os treinadores: «Um treinador faz um plano de três anos, mas pode ter uma diferença de centenas de milhões de euros dependendo dos resultados. Temos um comité de solidariedade que vai fiscalizar a distribuição dos fundos e garantir a transparência».
Apesar de se falar numa liga fechada com 12 gigantes do futebol, Anas Laghrari desmente essa ideia: «Não será uma liga fechada. Um quarto das equipas será renovado todos os anos. Existirão relegações todas as temporadas».
Além disso, o dirigente desta nova competição refutou as ameaças que a UEFA fez sobre banir os jogadores de algumas competições e das respetivas seleções: «Estamos disponíveis para nos sentarmos e falarmos com a UEFA. De qualquer modo, as ameaças deles não são sequer legais».
Ainda não é conhecida a data de arranque da Superliga Europeia, mas o secretário-geral diz estar preparado «para começar em cinco meses».