É mais uma página de história escrita pelos piores motivos. O Swansea anunciou que vai boicotar o uso das redes sociais, durante uma semana, como forma de marcar posição contra o abuso racial de que muitos jogadores têm sido vítimas online.
Numa atitude inédita, o clube que milita no segundo escalão do futebol inglês anunciou que todos os jogadores das suas fileiras (equipa principal, feminina e formação) irão suspender a atividade online durante sete dias com o intuito de passar uma mensagem muito clara: «Enough is enough» (que significa «basta é basta»)
O ódio racial nas redes sociais tem crescido em Inglaterra e mais recentemente atingiu os futebolistas do Liverpool Trent Alexander-Arnold e Naby Keita. No Liberty Stadium os jogadores visados foram Jamal Lowe, Ben Cabango e Yan Dhanda.
Num comunicado oficial, o capitão dos swans, Matt Grimes, condenou os recentes acontecimentos e alertou para o impacto que os comentários podem ter nos jogadores visados: «É incrível como continuamos a falar de racismo hoje em dia. Não podemos desvalorizar o impacto que estes comentários têm nos jogadores. Isto é inaceitável».
Recorde-se que, há duas semanas, também Thierry Henry anunciou a sua saída das redes sociais por protesto contra a normalização da discriminação online. Para além do Swansea, também Rangers, Birmingham e West Brom já anunciaram que se vão juntar ao boicote.
Swansea City has chosen to take a club-wide stance in the battle against abuse and discrimination of all forms on social media.
— Swansea City AFC (@SwansOfficial) April 8, 2021
From 5pm today we will not post any content on our official social media channels for seven days.#EnoughIsEnough
👉 https://t.co/rmHXB0j2l7 pic.twitter.com/fKqKqHl8Ag
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