A hora H está a chegar e a seleção feminina já está em contagem decrescente para o primeiro jogo do play-off de acesso ao Europeu de 2022. Com o grupo já todo reunido na Cidade do Futebol, foi a vez de Ana Borges ser a porta-voz da equipa das Quinas.
Em declarações aos canais oficiais da Federação Portuguesa de Futebol, a internacional portuguesa admitiu que existe algum nervosismo para esta eliminatória decisiva, mas garante é normal neste tipo de competições.
«Já se vai notando um bocadinho de ansiedade no grupo. Podemos acalmar as jogadoras que nunca estiveram num Europeu, mas a maioria sabe o que é uma fase final: se não foram ao Euro sénior em 2017, passaram pelos Europeus jovens (sub-19 ou sub-17)», começou por dizer a jogadora do Sporting, realçando que numa eliminatória a dois jogos, «o nervosismo é natural».
«Algumas colegas contaram-me, à mesa, que transpiram por todos os poros dois dias antes dos jogos. Sinceramente, acho que o suor e o nervosismo até são bons, significam que queremos muito estar nesta posição e vamos dar tudo para vencer e ir ao Europeu», acrescentou Ana Borges, recordando o apuramento para o Europeu em 2017, também através de um play-off.
«Quando fomos ao Europeu pela primeira vez, conseguimos lá chegar através do play-off. Saber que não há margem para errar é motivador. Nós gostamos da pressão. Sabemos que a Rússia é uma equipa forte e que está acima de nós no que respeita à experiência em Europeus e Mundiais. Apesar de termos perdido sempre frente à Rússia, os últimos resultados não traduzem a superioridade que tivemos em campo. Queremos inverter o historial desfavorável. Que seja agora e nos permita a presença no Europeu!», concluiu.