Portugal e República Checa voltam a defrontar-se esta terça-feira, após o empate no sábado (3x3) e o selecionador Jorge Braz juntou-se ao ala Bruno Coelho na antevisão deste importante jogo para as contas da Seleção das Quinas na qualificação para o Euro Futsal 2022, na Holanda.
Em declarações ao site oficial da FPF, o selecionador nacional explicou que o trabalho entre os dois jogos se focou na «recuperação» e avaliação do que correu mal e rejeitou a ideia de que o cansaço tenha sido o principal motivo para os erros no primeiro duelo com os checos, apontando aos erros táticos e estratégicos da Seleção das Quinas nesse jogo.
Trabalhos nos últimos dias: «[O nosso trabalho] foi essencialmente recuperar do jogo e avaliar. Depois foi focar em coisas muito simples do jogo - fazer coisas simples e bem feitas, como tantas vezes digo e afinar esse lado estratégico do jogo. Apesar de termos estado bem em algumas situações no primeiro jogo, podemos melhorar e criar novas oportunidades. Passa essencialmente por nos focarmos em coisas muito simples do jogo para que a qualidade da nossa Seleção - individual e coletiva - apareça com a naturalidade que é costume»
Justificação do jogo menos conseguido: «A utilização de todos os jogadores, a distribuição equilibrada dos minutos de jogo entre todos, o tentar conjugar qualidades e características diferenciadas de todos eles para explorarmos mais desta ou daquela forma. Do lado estratégico de preparação do jogo, não foi por aí [pela questão física]. Foram coisas muito simples - os duelos, o jogo aéreo, o descaraterizar do jogo que a República Checa fez tantas vezes e não nos adaptarmos a isso. Temos de saber conviver com o que o jogo está a pedir e, em alguns momentos, o jogo pediu coisas a que nós não estamos tão habituados.
Jorge Braz Euro Futsal 2022 (Q) |
Mas temos de ter a consciência de como temos de reagir a isso. Temos de focar a atenção nessas questões e ajustar estrategicamente a uma ou outra situação. Fisicamente, a disponibilidade, o empenho e a dedicação de toda esta gente tem sido exemplar. Foi uma semana de preparação muito boa. Depois, na competição, no que o jogo nos pediu em determinados momentos não estivemos tão bem. É só nisso que temos de nos focar… Já passamos por essa experiência muitas vezes. Torna-se mais fácil não voltar a falhar em determinadas coisas muito simples. É isso que temos estado a avaliar. Temos estado a recuperar, a avaliar e agora a preparar - dentro destes períodos muitos curtos - este segundo jogo»
Contas só no final: «Qualquer oportunidade para a República Checa é boa... Para nós é muito claro - cada jogo é para vencer. Foi a segunda vez que falhámos esse objetivo claro. Todos os jogos são para vencer. Não vencemos o primeiro, mas não nos desviamos do que tem sido o hábito. Este segundo jogo [diante dos checos] é para vencer. As contas fazem-se no fim. Temos de vencer o jogo para depois estarmos em primeiro do grupo. Só vamos estar em primeiro se melhorarmos algumas coisas simples, se estrategicamente afinarmos algumas questões, se pensarmos o jogo e nos adaptarmos ao que o jogo nos vai pedir para o vencer. O jogo é, claramente, para vencer»
1-5 | ||
Tomáš Koudelka 20' (g.p.) | Pany Varela 2' Afonso Jesus 9' André Coelho 12' Bruno Coelho 21' 32' |