Ainda que o futebol viva da irracionalidade da emoção, o certo é que os números contam muito daquilo que é a história - e a tendência - de um jogo ou de um duelo em específico. No caso de Rúben Amorim, o treinador que está às portas de devolver o título de campeão ao Sporting quase 20 anos depois, o FC Porto é daqueles adversários que já parece ter sido decifrado.
Tudo começou a 17 de janeiro de 2020, o primeiro dos até agora cinco jogos que o técnico de 36 anos fez frente aos dragões. Novato nas andanças da Liga, Rúben Amorim fazia o terceiro jogo como treinador principal do SC Braga e a surpresa estava reservada, com uma vitória por 1x2 em pleno estádio do Dragão.
Uma semana depois, novo jogo com o FC Porto, este a valer um título - no caso, o da Taça da Liga. E Amorim voltaria a sorrir, ao ver o «seu» Braga bater os portistas por 1x0. Começava com o pé mais que direito a saga do jovem treinador frente a um dos grandes clubes do futebol português.
Os bons resultados no Minho levaram à história conhecida. Rúben Amorim «abortou» o projeto arsenalista e abraçou a «Missão Sporting». Em julho de 2020, quase no desfecho do campeonato, os leões visitaram o Dragão; seria a primeira - e até agora - derrota do treinador diante da equipa de Sérgio Conceição, que nesse 2x0 selou mesmo a conquista do título nacional.
Dissecado o desaire, Rúben Amorim voltou a «decifrar» o código dos dragões, porque nos dois jogos que se seguiram não voltou a perder. Já esta época, na 4.ª jornada da Liga, Sporting e FC Porto empataram (2x2) em Alvalade; mais recentemente, na meia-final da Taça da Liga, os de Alvalade voltaram a superiorizar-se, vencendo por 2x1.
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