Poucos dias depois de ter marcado o seu primeiro golo com a camisola do Sporting, Zouhair Feddal foi o convidado dos leões no podcast semanal do clube ADN de Leão.
Numa longa conversa, o defesa central marroquino que reforçou esta temporada a equipa de Alvalade começou por explicar como foi a sua infância. Pois, foi com apenas seis anos que deixou Marrocos e se mudou para Espanha com os pais.
«Os meus pais queriam melhorar o nosso futuro. O meu pai foi primeiro para Girona e nós fomos depois, de autocarro. Só levámos roupa e documentos. Nunca me vou esquecer, estava eu, o meu irmão e a minha mãe. O meu pai estava à nossa espera. Foi lindo quando estivemos todos juntos», começou por recordar o internacional marroquino que, na sua carreira, já jogou em França, Espanha, Marrocos, Itália e agora Portugal.
Sobre a mudança para Lisboa, Feddal revelou que teve oportunidade de falar com várias pessoas antes de aceitar a proposta dos leões. Entre outros, falou com William Carvalho, companheiro de balneário no Bétis, Naybet e Hadji, referências do futebol marroquino que jogaram em Alvalade na década de 90.
«No Bétis, falei muito com William Carvalho sobre o Sporting, ele falou-me muito bem do clube. Para mim, toda a gente conhece o clube, tem grandes jogadores que saíram daqui, falam sempre de Cristiano Ronaldo e Figo. Sempre digo que foi um passo importante na minha carreira, porque este é um clube que quer sempre jogar na Europa e lutar pelo campeonato», acrescentou, referindo ainda que foi contactado por Noureddine Naybet, defesa marroquino que passou pelo Sporting entre 1994 e 1996.
«Naybet falou comigo, ligou-me quando soube que vinha para aqui. Disse-me que os adeptos precisam do melhor do jogador e que se tu estás bem eles dão tudo. Para mim, Naybet é o melhor jogador da história de Marrocos. Ajudou-me muito na seleção, quando tive momentos difíceis».
Já sobre Mustapha Hadji, médio dos leões entre 1996 e 1997 e atual treinador adjunto da seleção marroquina, Feddal revelou a última conversa entre ambos: «Quando fui à seleção ele perguntou-me pelo Paulinho. Ainda se lembra dele...».
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