Quase quatro anos depois de ter pendurado a chuteiras, Totti continua insatisfeito com a gestão que tem sido feita na AS Roma desde a sua saída.
O internacional italiano, e eterno camisola 10 do emblema romano, já tinha revelado em entrevistas anteriores que foi forçado a terminar a carreira e que ficou insatisfeito com a gestão feita pela nova administração do clube Giallorossi, liderada pelo norte-americano Jim Pallotta. Agora, em entrevista à Bobo TV, o antigo jogador reforçou essa posição e referiu ainda que podia ter tido outro papel dentro clube.
«Imaginava-me na Roma para sempre. Depois colocaram-me entre a espada e a parede, forçando-me a tomar uma decisão que jamais teria tomado...Preferia matar-me a deixar a Roma. Poderia ter dado coisas boas ao clube, agora sofro por fora. Poderia ter feito melhor que outros dirigentes, mas eu era o último dos moicanos», lamentou Totti, visando ainda os estrangeiros que ocupam cargos importantes dentro do clube, incluindo dois portugueses.
«Nunca me envolveram nas decisões, agora o clube continua na mão de estrangeiros [norte-americanos], o treinador [Paulo Fonseca] e o diretor desportivo [Tiago Pinto] são estrangeiros… Seria útil haver alguém no clube que soubesse tudo sobre a Roma. É isso que falta neste momento», acrescentou o mítico jogador, agora com 44 anos.