O fim da II Liga ainda vai bem longe, mas esta segunda-feira, num confronto de candidatos à subida, o Feirense passou uma mensagem forte com uma vitória (1x0) sobre a Académica, que seguia na segunda posição. A grande penalidade convertida por Fabrício fez a diferença num jogo marcado pelo equilíbrio.
O fosso podia ser de cinco pontos para o primeiro lugar que dá acesso direto à Liga NOS, mas os fogaceiros não foram nas baladas de despedida da II Liga dos estudantes e mostraram que a luta projeta ser apertada e bem interessante.
Mas vamos ao jogo. Quentinho, com muita luta e sem grande brilhantismo, como se previa. E não poderia ser de outra forma porque em ambos estavam equipas de muita qualidade que chocaram uma com a outra. De dois treinadores com ideias bem vincadas, o processo ofensivo começava na defesa, chamava a pressão adversária, mas passava pouco disso porque faltava melhor definição no último terço.
Pouco tempo depois, uma contrariedade para Rui Borges, que perdeu o melhor marcador da equipa (e da competição) por lesão. Bouldini deu o lugar a Sanca e João Mário passou para o centro do ataque. Uma entrada de Traquina na área bem cortada pela defesa fogaceira foi tudo o que os estudantes foram capazes de fazer.
O regresso dos balneários trouxe mais rapidez nos processos de parte a parte, mas sempre sem oportunidades reais de perigo.
Os técnicos mexeram com intenções bem distintas, um para fechar, o outro para tentar uma resposta. A Académica ainda ficou perto do empate em duas situações de bola parada, mas os homens da casa fecharam a baliza e foram recompensados.
1-0 | ||
Fabrício Simões 61' (g.p.) |