carocha2023 26-04-2024, 00:48
Claro que nunca é bem assim, mas, ao estilo das películas de cinema, muitas são as histórias de transcendência individual, com valorosos figurantes a acompanhar, na concretização de um objetivo. No fundo, foi isso que se viu esta tarde em Turim, na vitória de Cristiano... perdão, da Juventus contra a Roma.
O português voltou a ser decisivo. Marcou um golo, num remate de pé esquerdo de fora da área, atirou uma bola à trave com o pé direito e foi o grande impulsionador do ataque da Juventus. Não dizemos que foi o único porque Kulusevski, entrado na segunda parte, teve bom trabalho na concretização do segundo golo (um auto-golo de Ibañez). Mas foi pouco mais do que isso.
Ficou 2x0, com um golo em cada parte, e em ambos os momentos a sensação era de que a Roma estava melhor. A equipa de Paulo Fonseca, em 3x5x2, apostou muito nos flancos (mais um bom jogo de Spinazzola) e manteve grande parte do tempo a campeã em título recolhida no seu setor defensivo. Só que foi muito mais perdulária.
Basta ver o número de remates: 3 contra 14, sendo que a Juventus nem sequer chutou na segunda parte. Em cantos também houve desnível (2-9), mas desaproveitamento, já que a Juventus, comandada pelo veterano Chiellini, foi excelente a proteger a retaguarda. Depois, não foram precisos muitos ataques para ferir o adversário - até porque Cristiano, um jovem que ontem fez 36 anos, tem toda a perícia para decidir jogos.
Uma nota final: Dzeko e Paulo Fonseca entenderam-se (ou algo parecido) e o bósnio voltou a jogar, embora sem a braçadeira. Foi parte ativa na questão do desperdício, mas também ficou bem visível - e não existiam dúvidas - que consigo no comando, o exército romano tem muito mais força.
2-0 | ||
Cristiano Ronaldo 13' | Roger Ibañez 69' (p.b.) |