A seleção sub-21 de Portugal ficou esta quinta-feira a conhecer os adversários na fase de qualificação para o Europeu de 2023, a ter lugar na Geórgia e na Roménia. Em declarações ao site da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o selecionador Rui Jorge lembrou que a margem de erro neste tipo de caminhadas «é mínima.»
«Numa fase de qualificação como esta a equipa tem de ser regular 'por cima'. Temos margem para errar de uma forma mínima, atendendo ao número de jogos que existe. Convém estar sempre muito atento a qualquer uma das equipas. Claro que temos sempre o Liechtenstein, uma equipa que não está ao nível das outras, mas os outros jogos poderão ser sempre complicados se nós não estivermos ao nosso melhor nível», disse.
Por isso, para Rui Jorge não adianta muito estar a falar dos adversários em termos teóricos, porque essa pode ser uma ilusão.
«É verdade que a tradição que as equipas têm no futebol está normalmente associada à qualidade dos jogadores que as compõem, mas essa não é uma verdade absoluta. Nem sempre funciona dessa maneira. Há gerações em países de menor dimensão futebolística que, por vezes, são agradáveis surpresas. Também acontece que seleções com maior tradição não tenham gerações tão fortes. Vamos observá-los e tentar preparar-nos o melhor possível. Agora é o mais importante», referiu.