Oficiais da UEFA reuniram-se esta quarta-feira com representantes as 12 associações organizadoras do Euro 2020, que será disputado no verão de 2021 devido à pandemia. Na reunião, onde foram discutidas operações de preparação para o torneio, a UEFA reafirmou o seu comprometimento para com a realização do Campeonato da Europa em várias cidades distintas, divididas por países diferentes.
Devido às dificuldades impostas pelo Covid-19, esteve em causa a realização do torneio nos moldes em que foi originalmente planeado, tendo sido colocada em cima da mesa a hipótese de reduzir a prova a uma cidade caso seja necessário, com Lisboa entre as quatro opções. Esse cenário será guardado para uma emergência, com o plano original a manter-se.
«A UEFA está empenhada em realizar o Euro 2020 nas 12 cidades originalmente planeadas. O Euro é a competição mais importante para o futebol de seleções na Europa e uma fonte vital de financiamento para o desenvolvimento do futebol de formação e em geral», disse Aleksander Čeferin, presidente da UEFA.
«Estou otimista de que as coisas provavelmente serão muito diferentes no que diz respeito ao vírus à medida que nos aproximamos do torneio. É importante dar às cidades-sede e aos governos o máximo de tempo possível para formular um quadro preciso do que será seja possível em junho e julho», explicou o dirigente.
Na reunião, todas as partes reconheceram a importância da flexibilidade nas decisões, devido às circunstâncias. A situação pandémica é uma que muda rapidamente e por esse motivo algumas decisões serão tomadas mais à frente, como a submissão de planos acerca dos adeptos nos estádios, que será em abril:
«Os adeptos são uma grande parte daquilo que torna o futebol especial e isso vale tanto para o EURO como para qualquer jogo. Temos que nos dar o máximo de espaço para permitir esse regresso», disse Čeferin.