Carlos Carvalhal foi um dos nomes apontados ao banco do Flamengo nos últimos meses mas a mudança do técnico para o Brasil acabou por não acontecer. Agora, o atual treinador do SC Braga explicou as razões que levaram a esse desfecho.
«Antes de mais, que dizer que não se recusa um clube como o Flamengo. É um dos melhores clubes do mundo e só uma circunstância especial faz um treinador não poder aceitar um convite destes. Não foi uma questão de não querer, foi não poder», começou por explicar, em entrevista ao Esporte Interativo.
Depois, Carlos Carvalhal referiu que a decisão foi, sobretudo, familiar, condicionada pela pandemia: «Desta vez, devido ao Covid, criou-se impasse. Houve muita resistência e não posso sair de casa sem a concordância da minha família. Por muito bom que seja o projeto e até a questão financeira, que é o menos importante, não podia fazer isso. Fiquei extremamente desapontado. Há situações na vida que transcendem a nossa vontade.»
Ainda assim, e depois de experiências na Grécia, nos Emiratos Árabes Unidos, em Inglaterra e na Turquia, Carvalhal não descarta a possibilidade de, no futuro, rumar ao futebol brasileiro.
«Não foi possível naquele momento, as circunstâncias no futuro podem mudar e quem sabe se amanhã não poderei trabalhar no Brasil», disse, antes de revelar que até já esteve próximo de treinador em terras de Vera Cruz, na altura o RB Bragantino.
«Fui contactado e tivemos umas reuniões. Nessa altura estava no Rio Ave. Falámos sobre as ideias e formas de jogar, d que pretendiam para o clube. Na altura fiquei animado, mas depois o timing fugiu. Estava apostado em fazer algo único no Rio Ave e conseguimos, com a melhor pontuação de sempre do clube e um lugar na Liga Europa.»
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