Um grande jogo é feito de grandes protagonistas. E este Famalicão x Sporting tem muito para contar pelos seus intervenientes...
A ala direita do Sporting foi toda dele, mas foi na esquerda que marcou o golaço que levou o Sporting em vantagem à ida para o intervalo. Deu, novamente, uma dinâmica impressionante ao corredor leonino e os colegas sabiam que ele estava sempre lá. Porque estava mesmo e porque quando teve oportunidade para criar perigo não se fez rogado. Foi uma verdadeira dor de cabeça para Gil Dias e Valenzuela...
A época começou com Zlobin, mas a insegurança valeu a titularidade a Vaná no início de novembro. A pausa para seleções trouxe a Taça de Portugal e com a Prova Rainha surgiu a oportunidade a este jovem guardião que pode muito bem ter agarrado lugar hoje. Não teve hipótese no golo de Pote, também não teve culpas no de Porro e apesar do susto no lance com Coates, teve uma noite de quase sonho ao defender tudo o que tinha para defender, mostrando grande nível de atenção
Continua imparável nos golos e voltou a assinar uma bela exibição até ao momento em que foi expulso. Sempre atento a possíveis oportunidades para sobressair, quer a partir da ala para o meio, quer nas costas de Sporar, Pote tem sido uma verdadeira bandeira para este Sporting e continua a deixar muita água na boca aos adeptos leoninos. A expulsão acaba por manchar mais um bom jogo do melhor marcador do campeonato
Parece não ser humanamente possível correr tanto durante uma partida, mas já é bastante habitual para Fernando Valenzuela. O extremo argentino do Famalicão voltou a correr quilómetros para trás e para a frente e nunca se deu por vencido, lutando por todas as bolas como se da última da sua vida se tratasse. Esforçado como sempre, fez a cabeça em água à defesa do Sporting e obrigou Porro a resguardar-se mais do que o costume
Foi chamado por João Pedro Sousa a oito minutos dos 90´ e acabou por ser decisivo com aquele livre que levou conta, peso e medida. Mexeu com o jogo nos minutos finais, numa altura em que o Sporting tinha apenas dez jogadores em campo, mas foi mesmo pelo golo que deixou a sua marca neste jogo... e que marca!
Se houvesse definição de relógio futebolístico essa tinha de ter a cara de João Palhinha. O médio leonino é um verdadeiro pêndulo defensivo na sua equipa e comanda todas as operações da sala de máquinas de Rúben Amorim. Em Famalicão também tentou a sua sorte na frente, mas foi nos equilíbrios que se voltou a evidenciar
A primeira parte foi de pouco trabalho para Adán e numa das únicas vezes em que foi chamado acabou por falhar e ficar associado ao empate do Famalicão, numa saída nada habitual do guardião espanhol. Na segunda parte ainda fez um bom par de defesas quando foi chamado, mas foi incapaz de chegar a tempo ao remate de Robert e ainda fica como um dos principais rostos da confusão pós-jogo...
Uma série de lances em que podia ter ficado melhor na fotografia marcaram a exibição bastante comprometedora do central brasileiro do Famalicão. Entrou quase sempre forte sobre os adversários diretos e o amarelo até acabou por surgir na confusão do intervalo. Na segunda parte não melhorou a sua concentração e acabou por sair para não colocar em causa um resultado positivo da sua equipa
2-2 | ||
Gustavo Assunção 43' Jhonata Robert 89' | Pedro Gonçalves 37' Pedro Porro 45' |