Se o duelo terminou empatado e se o FC Porto, consequentemente, garantiu o apuramento para a próxima fase da Liga dos Campeões, muito se deve a Augustín Marchesín. O guardião argentino mostrou mais uma vez toda a sua agilidade e reflexos impressionantes que salvaram os dragões em várias situações que tinham tudo para resultar em golo.
Faltou uma referência ofensiva ao Manchester City durante grande parte do jogo e essa presença em zonas de finalização foi muitas vezes assumida por Raheem Sterling. O extremo, que começou na direita, mas passou pelas várias zonas ao longo do jogo, foi o protagonista das principais oportunidades de golo do jogo.
O lateral tem evoluído a olhos visto e, depois de ter sido decisivo no capítulo ofensivo, esta noite foi fundamental no capítulo defensivo. Zaidu mostrou-se bem preparado para as várias ameaças que foram surgindo ao longo da partida. O corte em cima da linha de golo foi a cereja no topo do bolo.
Já se sabe que Zinchenko é uma adaptação à lateral esquerda e esta noite o ucraniano voltou a mostrar que é bem mais do que um lateral com toda a sua qualidade no jogo interior, mas também pelas combinações com os companheiros. O papel de lateral, também o soube cumprir, com subidas constantes que desequilibraram várias vezes o lado direito da defesa portista.
Muito se falou se Sérgio Conceição voltaria a utilizar os três centrais, até porque não havia Pepe, mas o técnico arriscou e deu o lugar a Diogo Leite. O jovem defesa central mostrou-se à altura do desafio, sempre concentrado e forte nos duelos, tendo ainda protagonizado a única oportunidade de golo dos dragões.
Parece impossível pensar que um dos jogadores mais rápidos do FC Porto foi lento, mas foi exatamente o que aconteceu com Wilson Manafá. Não tanto nos habituais sprints, mas sim a fechar quando devia, revelando ainda dificuldades quando a equipa procurava sair para o ataque.
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