Poderia pensar-se que, depois do empate na Rússia, o Atlético de Madrid, motivado pela vitória contra o Barcelona para o campeonato, iria superiorizar-se naturalmente diante do Lokomotiv para se posicionar muito próximo da fase seguinte. Mas não houve mais do que um empate a zero...
O Atlético entrou bem e com sentido de baliza. Mesmo sem Luis Suarez ou Diego Costa, a equipa de Simeone posicionou-se de forma ofensiva, como não podia deixar de ser, e fez com que o Lokomotiv passasse um mau bocado.
Passou-o, com a equipa espanhola a criar algumas oportunidades - João Félix foi o primeiro, Llorente foi o mais perdulário, o que fazia adivinhar o golo. Durante meia hora, o Lokomotiv praticamente só esteve recolhido no seu meio-campo, com Zé Luís, o mais avançado, a posicionar-se atrás da linha da bola.
Com o aproximar do intervalo, e com a equipa da casa a ter de baixar a intensidade para recuperar forças, os russos conseguiram sair algumas vezes para o ataque, mas o primeiro tempo acabaria sem qualquer remate do Lokomotiv, contra 10 dos colchoneros.
Para o segundo tempo, Simeone optou por não mudar no imediato, mas, perante a incapacidade de voltar a estar perto do golo, o técnico do Atlético teve mesmo de fazer algo - foi visível o desagrado de Llorente ja no banco, depois de ser um dos sacrificados.
Koke chegou a marcar, num golo que foi anulado por muito poucos centímetros, e João Félix pediu penálti, num lance em que se percebeu, nas repetições, que o toque foi provocado pelo português. Além disso, Savic esteve perto do golo depois de uma saída incompleta do guarda-redes e Giménez ia decidindo aos 89', de cabeça.
Mas tudo foi insuficiente. Com este empate, e apesar de continuar a ter tudo favorável para seguir em frente, o Atlético manteve a discussão do grupo em aberto - a do segundo lugar, já que o primeiro é para o imparável Bayern.
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