«Não me deixem ficar mal»: O pedido especial de Ricardo Quaresma aos adeptos

Ricardo Quaresma fez uso das suas redes sociais para fazer chegar a milhares de pessoas uma mensagem muito especial, na qual apela ao cumprimento das normas da Direção Geral de Saúde (DGS), para que que a luta contra o Covid-19 conclua rapidamente e com um bom desfecho.

«Amigos, hoje chegou a minha vez de vos pedir um favor. Não quero as vossas camisolas autografadas, nada disso», começou o jogador, que pediu para «voltar a ver os estádios cheios de adeptos a apoiar as suas equipas», enquanto ainda está no ativo.

O jogador do Vitória SC até deixou a estratégia, que será semelhante à que utiliza no balneário dos vimaranenses: ouvir o «treinador». Sendo o treinador neste caso «aqueles que estudaram medicina e ciência».

«Não me deixem ficar mal, prometi ao meu filho que ia voltar a gritar pelo pai no estádio», concluiu Quaresma, internacional 80 vezes por Portugal.

Leia a mensagem de Ricardo Quaresma na íntegra:

«Amigos, hoje chegou a minha vez de vos pedir um favor. Não quero as vossas camisolas autografadas, nada disso.

Mas gostava, nos anos de carreira que ainda me faltam, de voltar a ver os estádios cheios de adeptos a apoiar as suas equipas. Sei que não está fácil para ninguém, que muitos estão a passar dificuldades, mas não nos podemos virar uns contra os outros nestas horas tão difíceis. Se todos fizermos a nossa parte vamos conseguir resistir, e um dia destes, quando o vírus passar, vamos voltar a ter os estádios cheios de alegrias.

Os nossos treinadores são aqueles que estudaram medicina e ciência, são eles que nos vão valer nesta pandemia. Os nossos heróis são os médicos, os enfermeiros e todo o pessoal que está na linha da frente. A todos eles o meu muito obrigado por tudo o que estão a fazer.

Sei que muitos estão com medo, mas não deixem que alguns se aproveitem do vosso medo para espalhar notícias falsas. Esta batalha não se ganha nas redes sociais. Esta batalha ganha-se na forma como cumprimos o que nos é pedido por quem sabe.

Quando nós formos velhinhos, gostava que todos pudessem recordar estes tempos que vivemos com orgulho pela forma como vencemos.

Não me deixem ficar mal, prometi ao meu filho que ia voltar a gritar pelo pai no estádio»